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Lucy, 25. ruiva. míope. insone. prolixa. rock star. jornalista. paulistana. mochileira. aquariana. degustadora de capuccinos. gosta de inventar palavras. anda aprendendo a fazer silêncio. mãe do Elvis, o poodle de olhos verdes. exímia contadora de piadas de pontinho. dubla rock´n roll suicide, do david bowie. não quebra ovo, muito menos separa clara e gema. ama bolsas de paninho, livros, músicas, cinema e outras coisas belas. não toquem no meu queixo, não me chamem com diminutivos ou de "minha filha". sushis? panelada? dreads? perucas e fone de ouvido compartilhados? no, thanks. o primeiro bombom que pega na caixa sempre é o quadradinho - geralmente, o mundy avelã. and walks on the wild side [tu turu, tututu turu turu...]

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30.7.07

.Monange?

Preciso dessa resposta, para que eu consiga dormir hoje a noite.

A troco de quê a Carolina Ferraz toma banho com sabonete EVEN numa mega banheira luxo, naquele comercial?
Que povo fominha. Onde estão os SAIS????



- Tá, deve ser que nem a Xuxa no comercial do Monange. ÓBVIO que aquilo que ela besunta no rosto e no corpo não é o Monange, mas algum hidratante importado carésimo ao qual jamais os mortais assalariados terão acesso. Tal como essa jacuzzi escândalo, acima.



.playlist

mess around, ray charles



link | 23:09 | |

26.7.07

Lucy, o Brasil e o mundo.



.o pan


- Eu gosto daquele golpe do judô, o COCÁ!
COCÁ é tão legal de se falar, né.
Nem sei se escreve assim, mas acho mó barato. Só comentando.

- Semana passada, elegi o pior trocadilho do Pan. Ninguém tirará essa medalha de ouro. Foi durante o Fantástico.
“Jade Barbosa não segurou A BARRA da pressão da torcida...”. [imagem dela despencando das BARRAS ASSIMÉTRICAS] Abafa.

- E eu já disse que não suporto gente feliz demais? Aquela animação, a descontração excessiva, a voz um tom acima, a vontade imensa de ser uma pessoa engraçadinha e um desejo maior ainda de que as pessoas percebam isso e riam e interajam... ai, comigo não dá, essa coisa 'Gincana'. Uma tristezazinha, uma fleuma e um jeitinho blasé não fazem mal a ninguém. Então. Aquele repórter do esporte, o Tadeu Schmidt, é um típico exemplo do overhappy, que se acha esperto demais e não se controla, TEM QUE socializar as piadinhas e observações eternamente inusitadas e originais, por piores que sejam. Medo – é um estilo que vem ganhando muitos adeptos, o dos repórteres engraçadinhos e empolgados além da conta. Sandra Annemberg fazendo escola. Ela, que fez o célebre trocadilho da Nota-Pé*.

*Pra quem não lembra, era uma matéria sobre sapatos e, no fim, ela solta: “Pra quem não sabe, essa nossa fala após a matéria é chamada no jargão jornalístico de nota-pé. Então, agora direi literalmente uma nota-pé...” Abafa também.

- No coments sobre a pé-friozice [aham, sacaram, sacaram, 'pé'] do Galvão Bueno. O Brasil simplesmente não ganhava nenhuma medalha de ouro depois das 8 da noite, quando ele pegava no batente. E, como todos os locutores de relevo estão ocupados com o Pan, tão colocando a terceira divisão pra narrar o Brasileirão. Ontem a noite, foi um tal de Rembrandt Júnior. Rembrandt WHO? Nice to meet you, meu querido.



.frases lapidares da semana

- “Vou te pagar cada centavo. Quero que você ME BOTE NA VIDA, quero ser garota de programa”. Joana, para seu PAI BIOLÓGICO, que é cafetão no Rio de Janeiro.
Pára tudo, cês tão entendendo? E o mais legal é que o pai biológico foi contar das intenções da filha para sua mãe biológica. Pára tudo again, esse lance biológico é um arraso e a palavra é linda. "Afe, isso é tão biolóóógico"! Eu acho isso a mais pura quebra de paradigmas, transgressão em alta voltagem. Amo Gilberto Braga porque ele é simplesmente autêntico, comme il faut.
Fico completamente umidificada, assistindo a essa novela.

- Ainda abordando o mesmo tema, da fornicação, libertinagem e clã Braga. “Primeiro rabo, depois lingüiça... mais rabo, depois lingüiça... cozidinha na pressão”. Ana Maria Braga, explicando didaticamente como se faz uma rabada, às nove e quinze da manhã. Alias, ela ganhou +500 pontos na minha escala indie depois do início do programa com Supermassive Black Hole, do Muse. Fazia tempo que não falava dela aqui no blog. Tava na hora de um come-back da diva.

- “Acho que, diferente de mulher, homem tem que ter personalidade”. Quem disse isso? Ora, a VACA da Ana Hickmann. Aquela feia, aquela lisa. Obrigada, dear Anne, pela dica. Aliás, La Hickmann tentou fazer uma ceninha e disse hoje de manhã no programa dela que morou um ano em Paris no sexto andar de um prédio sem elevador e, pior, sem calefação. Disse que passava por dificuldades etc.
Mas é como costumo dizer: sofrer em Paris é... sofrer em Paris.
Sorrow, pain & champagne pra você também.
E, aproveitando a atmosfera fashion, queria registrar que Kate Moss é incrível, obrigada.

- “Queria dormir num beliche agora, sem lençol. Só para sentir um pouco de simplicidade”. Christian Pior, do Pânico, fazendo o maior bullying** com o povo do casamento da Cabeça Camargo.
Mas vocês precisam ver esse vídeo e sentir o que eu senti. E vocês se emocionarão com o novo bordão, o novo norte, o novo conceito que surgirá a partir disso. Thanks, P.. :*



- “Ovulando, Carol Castro”, em 1min e 10 seg de vídeo.


**será que bullying originou o verbo ‘bulir’?????? Só perguntando.

- Tá, isso não é uma frase lapidar, mas colocarei aqui no tópico. Jô Soares falou, ontem de madrugada, de uma pesquisa de cientistas britânicos (quem mais seriam?) que revela que comer chocolate amargo provoca menos excitação que um beijo na boca.
MAS É LÓÓÓÓGICO, duhh. Chocolate amargo é horrendo as we know it, tesão zero. Esperem só o resultado da pesquisa envolvendo orgasmos e o sorvete Haagen-Dazs, especialmente aquele sabor divino, com cookies. Por isso que as taxas de natalidade são baixíssimas na Dinamarca, é óbvio - todo, TODO o prazer de uma nação vem desse sorvete. Pra quê sexo, né mesmo? Ainda mais naquele frio causticante.



.second life



Nota: Digo logo. O post abaixo não é indireta pra ninguém, que eu não sou mulher de mensagens cifradas. Cifras, só de violão e em minhas contas bancárias, tá boa. Enfim, guardem suas carapuças e suas criativas mentes conspiradoras para resolverem o teorema de pitágoras, plantar batatas ou se ocupar com algo que tenha alguma serventia intelectual ou retorno financeiro. Ou seja, não me façam perder tempo com comentários do tipo "ohh, estou angustiado(a), isso foi comigo"? Que paciência, definitivamente, não é my middle name.

A questão é que, como eu disse bem no começo do post, não gosto de gente over. Não é por pura implicância, mas porque essas pessoas me soam fake, entendem. Um grande reduto das overpeople, claro, é o orkut – que também é reduto de gente legal, de gente chata, de gente idiota, de gênios, enfim, reduto de todo mundo mesmo.
Mas hoje a reclamação é para os carentes do orkut. Aquele povo que nutre sentimentos intensos por semi-conhecidos e, não se contentando em guardar essa loucura para si, externam seu amor em scraps que vão super além, um exagero de paixão, grude e saudade. E olha que pra eu sentir saudade de semi-conhecido... tá é longe. Porque o semi-conhecido não chegou ainda no estágio do coleguismo e ainda vai ter que suar muito o colant e dar muito twist-carpado pra chegar ao status de amigo.

Nossa, mas pensar no orkut acabou me remetendo a diversos tipos de scraps detestáveis.

a. Mulher, tu sumiu!!


Inadmissível para amigos INTRA-ESTADUAIS. Afinal, em primeiro lugar, sorry, mas eu sempre estive aqui. Vez por outra eu viajo, mas, no geral, eu trabalho, almoço no mesmo shopping, estudo, pego os mesmos táxis e ônibus, vou às mesmas festas e moro no mesmo canto, ora. O povo anda com essa mania chata de achar que você morreu, só porque você não responde scraps há seis horas.

b. Mulher, fala das novidades!!


Ó, nem sempre temos novidades para contar e papai noel não existe, vamos logo abrir o jogo e acabar com essa palhaçada [adoraria uma oportunidade real de falar essa frase, de acabar com a palhaçada!]. Bem, enfim, é até constrangedor, mas é a verdade, a gente não produz news, news, news todo dia. A não ser que eu responda: “Novidades? Ah, comprei uma camisetinha de lurex”, só pra dar alguma satisfação bem banal. Um dia até brinquei com uns amigos que me pediram notícias. Mandei um scrap tipo “Brasil e Argentina decidem handebol masculino / Cielo ganha medalha de ouro nos 50 metros livre / Massa chega em 2º e discute com Alonso após GP”.

c. Mulher, que saudade!!


Inclusive, tem gente que coloca scraps de saudade pra mim, sendo que a criatura me viu ONTEM. Alôôôu. Acho que a literatura médica ainda não explica and no donut for you, darling.
Ah, esclarecendo que o conceito de 'saudade' entre namorados é bem outro. Eu sou dessas malucas que sente saudade estando inclusive AO LADO da pessoa, literalmente. Vai entender essa doida aqui.

d. Mulher, vamos marcar algo!!


Irritante, o povo que quer sempre marcar coisas e nunca marca. Crio rugas de raiva. Tem os que repetem direto: “a gente se vê, tá”. Quem sabe no próximo verão, né.
Olha, não foram os tais cientistas britânicos, mas fui EU que concluí que falar da vontade de se ver e a efetividade dessa ação fazem uma relação inversamente proporcional, normalmente. E a coisa anda tão feia, que liguei pra uma amiga no dia do aniversário dela e ela mal acreditou, ficou tão feliz. Sim, sim, TELEFONEI.
Claro, em tempos de orkut, um scrapzinho já resolve, né. Hunf, tudo uma grande fachada.

e. Mulher, a festa ontem foi massa!!


Ahh, os “scraps-de-repercussão”. Eles revelam a todo o planeta que lê seu scrapbook para onde você viajou, que você pintou o cabelo de fúcsia, a festa que você foi no sábado, que você atravessou a avenida Santos Dumont plantando bananeira na terça-feira. Aí a pessoa se passa: “Mulher, como a festa foi legal”. Assim, pra nada. Só pra repercutir, sabe. E perguntar não ofende, but who cares?

f. Feliz dia do amigo, mulher!!


Ahhhh, e tem a última categoria de scraps que são um porre. São os dias inúteis, dias de coisa-nenhuma, essas modinhas que o povo inventa em tempos de internet. No meu tempo de piveta, a gente era true, tinha só dia santo e dia da bandeira, 7 de setembro, proclamação, essas paradas políticas e católicas.

A sensação que tenho é que o tal de Dia do Amigo deve ter surgido ao mesmo tempo que o tomate seco, a pizza com rúcula e a mussarela de búfala, ou seja, algo contemporâneo, hiper-recente, de 3 anos pra cá, não mais. Pra vocês terem noção de como isso é fake, recebi scraps de feliz dia do amigo de gente com quem estudei 15 dias num curso de web, de três horas semanais. Ainda bem que a criatura me manda um scrap avisando que é minha amiga, né. E nice to meet you too.

Assim como o Dia do Amigo, o povo fica elaborando novas datas comemorativas inúteis para fazer gracinhas e mandar scraps igualmente sem serventia, pro feliz dia da sinusite crônica, feliz dia do sorvete de flocos derretido, feliz dia do cajá maduro que caiu do pé. Whatever.
Feliz dia do meu ovo esquerdo pra você.

..

Eu só registro que, sim, eu também peço noticias dos amigos, também sinto saudades, também gosto de marcar de sair com quem gosto e comento com os outros que a festa foi do barulho, claro. E sim, há casos de afinidade súbita, que eu vejo a pessoa, a pessoa me vê e viramos amigos de infância. Acho isso lindo, inclusive. Uma trip que envolve energias, tal. Acontece que eu acho que sou sincera, coisa que a maioria das pessoas parece não ser. A maioria, não a totalidade, ok, conspiradores de plantão? E outra diferença é que eu sou fleumática, tá. Fleumática.
- Não fico me passando, borrando a maquiagem e me rasgando pelas pessoas intempestivamente em meio a duzentos pontos de exclamação. Eu mantenho a compostura e dissimulo meu furor sempre, claro.




.playlist

failure, the la's
rehab, amy winehouse
almost honest, megadeth
all my heroes are weirdos, !!!
shame, shame, shame, aerosmith
20 years of snow, regina spektor
this will be our year, the zombies
tanz!tanz!tanz!, george belasco & o cão andaluz



link | 14:22 | |

13.7.07




Antes, gostaria de registrar meu repúdio às vacas, donas de apartamentos lindos que vão no +D, da GNT, pra dizer que odeiam a sala perfeita de sua casa cinematográfica e precisam de uma reforma assim, urgente. Domingo desses, vi um episódio que me despertou uma raiva... a moça tinha a minha idade, sendo que possuía um apê bááárbaro, com um janelão de uns 10 metros de comprimento que dava na cara do Pão de Açúcar. Uma coisa de louco. ‘Minha sala está horrível, goataria de algo mais intimista’.

Intimista? Vai morar numa quitinete na Baixada, ô madame.
Vaca.


...


Da série “notícias relevantes que vão alterar a hegemonia política no hemisfério norte”.

Betty Gofmann está com vacina contra febre amarela em dia.
http://ofuxico.uol.com.br/Materias/Noticias/2006/07/28459.htm

- Betty se preocupa com sua higiene íntima.


...


Depois me lembrem de falar sobre Trevor & Travis – os pirralhos do inferno –, a Super Nanny e o efeito do programa sobre o aumento alarmante do índice de ligação de trompas.




.Les misérables

Quando eu tinha 6 anos [deve ser o milésimo texto que começo assim, começo a me achar chata, nostálgica e repetitiva]...

Tentar de novo, aqui.

Well, em mais uma iniciativa ousada que reitera a responsabilidade social que envolve cada post politicamente correto desse blog, realizo nova cruzada EM PROL da educação em nosso País. Depois de dar a cara a tapa e denunciar os desmantelados, as pessoas de açúcar do ônibus, os cuspidores da rua [anteontem, vi um cara assoando o nariz NO CHÃO DO UNIBANCO, assim, impunemente. ASSOANDO. Foi o cúmulo. Selvagens, selvagens.], os pedreiros tarados, lanço nova alfinetada: os miseráveis.

Afinal, tenho plena certeza de que, quando não houver mais lugar no inferno, os mortos andarão sobre a Terra trajando suas camisas-machão com mocassins, assoando o nariz por toda a parte como se o mundo inteiro fosse um grande Unibanco. E eu preciso garantir um planeta melhor para meus pivetes-cool, minha irmãzinha mais nova, a Valentina do Fantástico e, claro, Elvis, que ainda tem uma vida inteira de fama, mulheres, shows, turnês e tutti-frutti pela frente.

Então. É um lugar comum super válido aquele que diz que algumas pessoas mais abastadas podem se revelar as mais mesquinhas num piscar de olhos. Vou contar aqui a história sem-noção que aconteceu com alguém da minha família, certo. No names, porque nunca se sabe quem lê esse blog. Um dia eu o vi aberto numa redação de jornal, meçam o perigo, o alcance disso aqui. Abafa. É tipo aquela amebinha de laboratório que sofre uma mutação, fica enorme e melequenta e domina os Estados Unidos, sabem. Claro, os EUA. Já viram algum filme explodindo o Cristo Redentor [uau, que subversivo, adorei] ou a Muralha da China? Não, claro. Pois é. E eu já sei como será a entrevista que darei quando eu finalmente dominar o mundo. De mega-hair loiro, maxi-bolsa e maxi-óculos, direi que meu prato favorito é arroz, bife e farofa, que nem a Gisele Bündchen. E que meu segredo de beleza é ser feliz e beber muito líquido. E que eu não sigo a moda, eu sou eu mesma e uso o que me deixa à vontade. Faço Pilates. Tal.



Err, pois sim. O fato é que Björk [meu nome fictício favorito] foi chamada por uma amiga – a quem chamarei educadamente de Vaca 2 [porque ‘Vaca’ já é a mulher da GNT] – para passar uns dias na casa de praia da família dela e tal. Chegando lá, descobre que lá não há quase nada para comer e, PIOR, o gás acabou e a dona da casa, mãe de Vaca 2, NÃO QUERIA comprar um novo botijão [aham, leram certo, NÃO QUERIA. E repito que, há umas 30 linhas acima, eu disse que um cara ASSOOU o nariz no Unibanco. Assim, é que eu ainda não acredito no que eu vi, sabem].

Resultado, não tinha como fazer comida alguma na casa.
- E pedir uma quentinha seria uma boa solução, se não se tratasse de uma praia bizarra do Ceará.

Considere que Björk não come quentinhas de praias bizarras, com ênfase total para os disgusting combos pedidos pela família: 01) asa de frango + baião de dois + nata ou 02) uma panelada ‘bem limpinha’ + farofa + cajuína. E a Vaca 2 sabia disso, tal. E quem disse que a mãe da Vaca 2 ligou pra isso? Björk liga aqui em casa, passada, morrendo de fome, desejando uma batatinha frita mole amanhecida que fosse. Desolada, sem auxilio na casa da própria amiga. Acreditam? A bichinha não tinha mais dinheiro pra comprar comidas, um miojo sequer – e mesmo que tivesse... como preparar, se não havia fogão? Que situação. E, MESMO QUE tivesse dinheiro, come on, era obrigação da anfitriã, mãe da Vaca 2, providenciar a comida dela – ou as coisas mudaram tanto assim desde a minha geração?

Abrem parênteses: a minha geração
Eu só sei que, aqui em casa, as coisas são tãããão diferentes. A sensível diferença que uma boa educação faz, sabe. Mamãe ultimamente anda sem paciência de cozinhar, mas, se alguma amiga dorme aqui, ela prepara café da manhã, pergunta o que a pessoa gosta de comer e tal. Faz uns dois sucos, pra acertar um que a pessoa prefira etc. Como toda mãe das antigas, oferece danone, sanduíche, pizza, água, suco, refrigerante de duas em duas horas. Enche a paciência? Enche. Mas é o certo. Eu lembro que as mães das minhas amiguinhas eram assim também, eu passava o dia rejeitando para ser educada, tipo, “não, brigada / magina, não quero dar trabalho / ôôô, não se incomode / não precisava, tia...”.

E no meu tempo, quando eu era pivetinha, a mãe da amiguinha convidava pra casa de praia e a mamãe preparava uma travessa enorme de alguma coisa gostosa pra levar e sempre recomendava que a gente ajudasse a lavar os pratos depois do almoço e não fizesse bagunça. Aí, chegando lá, a mãe da amiga tinha preparado uma mesa gigante de comidas maravilhosas. E a gente ia lavar um copo e sempre aparecia alguém pra dizer “magina, não precisa, vá brincar na piscina”. O nome disso é “cerimônia”, certo. Mas era uma coisa bem mais educadinha e social do que a filosofia do “Está na minha casa? Azar! Passe fome comigo / Viva mal como eu vivo / Seja refém dos meus horários intransigentes e insuportáveis / Assista à minha novela underground preferida da Band e não reclame / Partilhe de minha sujeira”.
Fecham parênteses

Meu, fiquei altamente chocada com a história de Björk e a falta de educação que infelizmente vem se naturalizando. Afinal, vocês sabem que nós, mulheres [uma espécie sensível que consegue identificar e nomear até oito nuances de uma mesma cor, como rosa, salmão, pink, fucsia, magenta, goiaba, iogurte, violeta... and so on], somos assim, super sentimentais e lacanianas.

E, puts, eu sou o ápice da solidariedade em viagens e casas em geral. Láris está aqui para provar minha bondade: ela me viu passando creme nas costas de uma velha uruguaia abusada do nosso quarto no albergue em Salvador, que tava com queimaduras de sol nas costas e só sabia fazer palavras cruzadas com cara de entojo pro nosso lado, como se a gente estivesse sempre atrapalhando, sabe?
Pitoresco, não?

Entretanto, só passei o creme porque a véia não tava descascando, mas é lógico.

[...]

Well, well. Pois agora virem líquido e mooooooam de tanta saudade de mim. Estarei essa semana na minha III Jornada Anual de Fechamento de Poros, no frio gaúcho, where the grass is green and the sky is blue e onde as pessoas não suam e têm pescoço para usar cachecol.
O julho mais frio dos últimos sete anos no Rio Grande do Sul, êba.
Longe das lycras e dos jornais locais*.



Fiquem, em minha ausência, com essa mensagem de luz, fé e transcendência que aprendi após uma recente viagem à Índia. Puro aprendizado. Bagagem. Dejà-vu. Misticismo. Lenços umedecidos. Um plus a mais. Pan Americano no Rio e superação dos limites e adversidades sociais.

“A principal virtude de ter um mp4 player tocando Wonderful Tonight é não escutar as cantadas vulgares das massas operárias que trabalham em construções”.


* jornais locais: cês não vão acreditar, não vão. Mas eu sempre critiquei a falta absurda de noção dos repórteres e editores da televisão local em escolher entrevistas [‘sonoras’, no nosso jargão jornalístico] para incluir em suas matérias. A última pérola, vi no começo dessa semana: presos escavaram um túnel super sofisticado para fugir, tá. Aí, entra uma entrevista assim, HIPER informativa, de uma velhinha: “Meu filho, mas nunca eu tinha visto uma coisa assim. Só pela TV, né? Aí eu peguei e chamei a Genoveva. ‘Ô Genoveeeva, bora ver lá, rumbora’´. E aí a gente foi [hihihi]”. Ainda me refazendo do susto, esperando a palavra de algum especialista em segurança, algum delegado, QUALQUER boa alma que salvasse a reportagem , vejo a matéria prosseguindo e fechando com novo depoimento decisivo de outro membro da comunidade. Que, tipo assim, alterou o rumo das investigações, sem sombra de dúvida:
- “Rapaaaaz, tem que deixar é na mão de Deus, não é?”.


P.S.: E um cara assoou o nariz no Unibanco. Cééééééééus.






.playlist

top man, blur
be-in, the dandy warhols
la cumparsita, carlos gardel
café para não dormir, supercordas
the drugs don’t work, the verve
you’re speaking my language, juliette lewis & the licks



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