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Lucy, 25. ruiva. míope. insone. prolixa. rock star. jornalista. paulistana. mochileira. aquariana. degustadora de capuccinos. gosta de inventar palavras. anda aprendendo a fazer silêncio. mãe do Elvis, o poodle de olhos verdes. exímia contadora de piadas de pontinho. dubla rock´n roll suicide, do david bowie. não quebra ovo, muito menos separa clara e gema. ama bolsas de paninho, livros, músicas, cinema e outras coisas belas. não toquem no meu queixo, não me chamem com diminutivos ou de "minha filha". sushis? panelada? dreads? perucas e fone de ouvido compartilhados? no, thanks. o primeiro bombom que pega na caixa sempre é o quadradinho - geralmente, o mundy avelã. and walks on the wild side [tu turu, tututu turu turu...]

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.passé composé



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29.5.07

.das neurinhas & pirações


Depois desse post, vocês saberão o significado da expressão “catarse”. Hoje é um autêntico desabafo. Então, se você não curte autênticos desabafos, passa amanhã, tá. Que hoje eu não tô legal pra fazer sala.



É que nós, aquarianos, somos vanguardistas, futuristas, inovadores, libertários, independentes, idealistas, inconstantes, errantes [hum, dois sentidos] e temos um desejo de mudança gigante dentro da gente*. Os que têm ascendente em peixes e lua em touro, por exemplo, amam brownie com sorvete de creme. Tá, e eu não coloco a culpa das minhas neurinhas & pirações e da minha índole maluca apenas no signo. Eu coloco na idade também. Vejo um quarto de século se aproximando e nada tão definido como eu gostaria. E eu sou mandona & geniosa, gosto do êxito das mínimas coisas que eu planejo, ué. Claro.

* Procurando palavrinhas-chave sobre meu signo (tags, tags), esbarro com uma outra moça nascida em 23 de janeiro, mas que tem um nome su-per-le-gal e é de Washington. Chita Rivera [1933] é atriz, cantora e foi dançarina de musicais na Broadway. Seu nome de batismo era Dolores Conchita Figueroa. Eu disse “Dolores Conchita Figueroa”!!! É o máximo, não acham? Que nome legal, gente.

Então. O fato é que, eu não sei se vocês passam/passaram por isso, mas eu sempre tenho a sensação de que, pô, eu não fiz nada que prestasse na vida. Sei lá. Eu penso isso. Um monte de gente diz: ah, mas você viajou pra tal canto / ah, você viu tais bandas internacionais / ah, você tá no mestrado / nossa, mas já lançou um livrinho / ah, você já... Enfim. Posso ser ansiosa, ok. Mas não me venham com “O Pior Argumento Do Mundo”, o do “Existe gente pior que você”. Não cola, tá. Essas coisas do meu “eu já...” são completamente convencionais. E não tô pagando de metida não, tipo, “ohh, mestrado, mas que bobagem, cof cof”. É que show, viagem, tudo isso é normal. Tá, eu já andei de pau-de-arara ladeira abaixo de madrugada, já pedi esmola em Buenos Aires e já bebi leite materno. Mas nada que realmente tenha mudado minha vida. Fiz poucas coisas pra alterar - ou até subverter - o curso de tudo.

Prioridades, cada um tem as suas e acho que não podemos menosprezar o que uma pessoa julga importante, o que é crença para alguém. Tipo, se imitar uma lontra manca e holandesa [nem me perguntem daonde eu tiro isso] é sua meta de vida, great, vai em frente, treine diante do espelho e mande seu vídeo pro American Idol. Mas eu lembro que tô falando da minha vida, não tô pedindo pra ninguém concordar. E se você não gosta de autênticos desabafos, ainda não desistiu de ler o post, bocó? Olha quanta coisa ainda tem pela frente.

Mas eu nunca fiz nada realmente admirável. Que EU julgue admirável, sabem. Tipo, admirááááável mesmo. Concordo que sou tão exigente comigo. Mas já tenho 24 anos e meio. E MEIO! E nem venham com o “Segundo Pior Argumento Do Mundo”, o do “Pôxa, mas que nova, você tem a vida pela frente”. Um dia, acho que no Globo Repórter, também disseram que uma moça lá tinha a vida pela frente. Ela tinha 50 anos. Bom, ela tava ultra-bem mesmo, mas já tinha meio século. Tempo pacas, né, não vamos ser hipócritas, ela tinha menos tempo que eu, teoricamente. E eu não vou esperar chegar aos 50 pra alguém me consolar com o “Terceiro Pior Argumento Do Mundo”: “Nunca é tarde pra ser feliz”. Pá de cal, isso. Eu murcharia feito uma uva passa nanica no deserto.

...

Porque tem horas que dá uma vontade enorme de ir contra o senso comum. Ele diz: compre um carro, termine esse mestrado, seja jornalista, faça um concurso público, seja estável, passe pro doutorado, tenha filhos, pague suas continhas & prestações, prepare chester no natal e beije o marido com a boca de hortelã. Essas coisas que podem ser legais, claro. Mas são tão normais. Eu posso querer para depois. Mas não agora. Pois quando eu digo que quero sair correndo, tenham medo. Não é coisa pouca não. É tipo comprar uma passagem só de ida pra, hmm, Paris, Londres, Amsterdam, wherever, e tentar a vida. É aprender baixo e tocar numa banda de rock, rodar o mundo, cair do coqueiro e fazer um clipe na Escandinávia. É bater na porta de alguma revistona dos meus sonhos com currículos na mão. É até passar um começo com certa dificuldade num canto legal e que valha a pena, e depois ir construindo algo próprio e bacana e ter a sensação de vitória. É uma nova faculdade. É não ser mais uma. Enfim, preciso de instigações. Tenho algumas idéias a esse respeito, projetos relativamente viáveis, tal. É uma visão romântica e idealista? É, pode ser. Eu posso me ferrar? Aham, posso. Ou não. Mas tem como voltar? Bingo - tenho, ué. E por que eu ainda não fui e não simplesmente tentei NENHUMA das minhas idéias descoladas e planos B?

- É mesmo. Por que eu ainda não fui...?

Venho pensando em como me cansa “saber como e o que fazer” todo o tempo. E ser cobrada para ser coerente e sempre certinha com tudo. Fazer o que esperam de mim. Oh, digam que já pensaram sobre isso, nem que seja por cinco minutos, durante uma dor de dente, ou bêbados, ou sei lá, pra eu não me sentir um E.T...

...

As pessoas que me conhecem sempre têm alguma “previsão” sobre mim. Coisas que elas julgam certas. Dois grupos.

a. O primeiro é o dos que me conhecem bem. Costumam me superestimar e dizer frases com este sentido: “Tudo o que você faz dá certo”.
b. O segundo é da gente que não me conhece e acha que eu tenho cara de menina, sou baixinha e não sou formada em jornalismo. “É, ela é muito novinha, não vai dar conta”.

Geralmente, todos nós temos por perto os dois grupos, creio eu. E vocês notem a pressão que a gente tem que assumir, para agradar a ambos. Para provar coisas aos outros o tempo todo. É enlouquecedor. Os superestimadores não podem ser desapontados. E temos que mudar o juízo de valor que os subestimadores têm da gente, pra conseguir um emprego ou ganhar respeito, por exemplo. E fazer o que esperam... sempre, sempre.

O resultado desse monte de coisas que venho pensando é que eu pirei na batatinha. Eu tô assim desde o começo do ano e não é frescura. É uma coisa séria na minha cabeça, que pode vir a ser banal no mês que vem, mas hoje é bem sério. Um ciclo de mudanças, vontade de chutar o pau da barraca, uma epifania, um paralelepípedo, ah, não sei o nome que se dá a isso. Tô “discutindo a relação” comigo mesma. E, de tanto que eu tava planejando meu destino – tinha tudo meio que esquematizado até meus quarenta anos, e que o paquerinha** não saiba disso, mas eu planejei seqüestrá-lo, vesti-lo com um casaco lindo e fazer um cativeiro só nosso no sul da França e torturá-lo com chantilly e... –, bom, eu comecei a achar minha existência um tédio ululante. E querem destruir um aquariano? Pois façam tudo ser previsível. Eu dei um tiro no pé. Eu previ a minha vida, eu previ. “Que burra, dá um zero pra ela!”

Mas entendam. Eu não tô minimizando as minhas experiências de vida, não, não. Também não vou desapontar ninguém, fugir, jogar tudo pro alto e virar hippie agora, assim. [Até porque eu não abro mão da minha linha Dove, das revistas, das roupinhas bonitas e dos meus batons.] E tenho a plena certeza de que tenho tido uma vida legal, rodeada de pessoas excelentes e já tive muitos momentos memoráveis, de verdade. Não estou cuspindo no prato que comi - eu sou tããão educadinha.

Mas querer mais é preciso.



...

E uma amiga minha, que conheceu um cara na internet há dois meses e vai casar e morar com ele em Porto Alegre, a doida, me disse uma frase bem pequenininha, mas que fez a diferença nesse meu momento. Um mantra.

- Deixe a vida te surpreender.


Tá, essa coisa de “olha, essa frase mudou minha vida” pode ser uma tolice, legal pros fãs do Paulo Coelho ou Içami Tiba ou Lair Ribeiro. E vocês bem sabem que não sou dada a essas coisas. Mas ó, era o que eu precisava ouvir pra parar com meus transtornos obsessivos de organizar tudo.
Até o imprevisível.


**polêêêêmica! Este bendito paquerinha está sendo procurado vivo ou morto por meio mundo. Nunca um paquerinha causou tanto frisson. Bolões de apostas pelo mundo, enquetes no Leão Lobo, especulações em Dow Jones, elevação do preço das alcachofras. Um monte de gente querendo que eu revele quem é, magina. Nem sob tortura. Nem sob cosquinha. Podem tirar esse Toblerone da minha frente, que eu não falo.
Mas não, meu paquerinha não é o Zeca Camargo, embora ele tenha todas as credenciais para se tornar o homem da minha vida. Inteligente, pop, descolado, viajadééérrimo, sabe cozinhar comidinhas de todas as partes do mundo. Trabalhou na Show Bizz, deve ter uns 3 mil cds em casa e objetos estilosinhos das viagens, é engraçadinho, curte blogs, é rocker sem ser headbanger, bonitinho e transa filminhos também. Ei, interessante pacas, ele. Hahahahaha – e eu não quero mais nada na vida não, né? Bem, mas não é Zeca. Dançou dança do ventre sim, ué. E daí. Assumiu no blog dele. Achei isso super atitude, e atitude é o máximo, sempre. Dança do ventre com obsessão, vidrilhos e virilidade é pra bem poucos.

Crianças, não repitam isso em casa – nem a parte da dança do ventre masculina nem a parte de fugir de casa.




.disparate

Maísa, demorei quiçó a responder, viu. Eu tinha umas 35 coisas pra cada item...

1. Sete coisas que faço bem:
• conversar
• organizar papéis
• contar piada de pontinho
• encontrar promoção em lojas
• escolher livros, músicas e filmes
• pintar as unhas, até de francesinha
• dar conselhos [vocês nem são doidos de não confirmarem!]

2. Sete coisas que não sei fazer:
• nadar
• cozinhar
• dissimular
• economizar
• comprar presentes
• usar poucas palavras
• não derrubar as coisas a minha volta

3. Sete coisas que me atraem no sexo oposto:
• inteligência
• sensibilidade
• bom humor com certa ironia
• err... aqueeeela pegada, ora pois
• cabelinho meio compridinho e meio bagunçado, sabe
• juventude [que não tem a ver com idade, necessariamente]
• gentilezas. mas com um leve desprezinho. oh, leiam o post anterior

4. Sete coisas que não suporto no sexo oposto:
• indecisão
• machismo
• passividade
• intolerância
• autoritarismo
• falta de educação
• desmantelo [claro, desmantelo!]

5. Sete coisas que digo com freqüência:
• Coé.
• E tal.
• Cara,
• Podicrê.
• Mil coisas...
• Eu tô chata hoje.
• Preciso de um doce.

6. Sete atores/atrizes que eu gosto:
• Osmar Prado
• Cláudia Abreu
• Uma Thurman
• Nicole Kidman
• John Cusack, lá em casa
• Ewan McGregor, lá em casa
• Johnny Depp, lá em casa também
• Ei, eu preciso colocar o Jude Law!

7. Sete atores/atrizes que eu detesto:
• Eri Johnson
• Julia Roberts
• Nicolas Cage
• Steven Segal
• Robin Williams
• Taumaturgo Ferreira
• Pedrinho Malta.... grrrrrrrrrrr.

8. Sete filmes que eu adoro:
• O Iluminado
• Fale com ela
• Kill Bill [todos]
• Perfume de Mulher
• Animações com massinha
• O Poderoso Chefão [todos]
• Alta Fidelidade + Quase Famosos = tipo, pops

9. Sete filmes que eu detesto:
• 8 Mile
• Os da Xuxa
• Waking Life
• Lavoura Arcaica
• Os novos com Didi e a filha dele
• Os de cachorros, macacos, lontras, coalas sabichões, seja lá que bicho for
• Evolução, com o carinha do Arquivo X entrando no ** de uma ameba gigante. Horror, horror.


10. Sete livros favoritos:
• Chatô | Fernando Morais
• O Aleph | Jorge Luís Borges
• O Estrangeiro | Albert Camus
• Pagu, Vida e Obra | Augusto de Campos
• O Diário de Anne Frank | de... Anne Frank
• Cem Anos de Solidão | Gabriel Garcia Marquez
• Mate-me Por Favor | Larry McNeil e Gilliam McCain


11. Sete lugares favoritos:
• Leblon
• Brechós
• Cinemas
• Padarias
• Minha cama
• Buenos Aires
• Avenida Paulista


12. Sete pessoas que desafio a responder as perguntas acima:
Lu
Jaq
Flá
Tiago
Karol
Rafael
Mônica



.palavra engraçada da semana

Recordar é viver. Diretamente da Casa das Sete Mulheres...
- CHINOCA!

Amei, sister.
Como dizem meus amigos, é um must-say, é o novo preto, é mix de tendências, é protagonismo, é bas-fond.



[...]



Hum. Acho que não fui indiscreta nesse post. Né? Eu, que não gosto de me expor aqui na Ilha de Caras nem na vida “real”. Mas enfim.

- É que eu tava achando esse blog previsível demais, já!

Hahaha.
Essa foi boa.




.playlist

aimee mann, wise up
amy winehouse, rehab
beach boys, god only knows
smashing pumpkins, tarantula
the hives, hate to say i told you so
belle & sebastian, the blues are still blues
the good, the bad and the queen, history song



link | 15:29 | |

22.5.07

.shaaaame, such a shame

Falando em shame, uma pequena idéia antes do post.

Alguém, por favor, me avise quando acabaram os limites e a vergonha do plágio malfadado. Depois do UOLKUT, do ORKUFF [da Universidade Federal Fluminense, gente!], a Globo lanca um Orkut deles, que não lembro o nome agora. Mas que também deve trazer um nome assim, bem ridículo.

Chamo de “A Escola Silvio Santos de Falta de Vergonha”. É a prática da cópia descarada das coisas. Os coreanos - com todo respeito - perdem feio, com seu tênis MIKE. E pensa que eu não sei que o Jô Soares ficou um tanto quanto desmoralizado quando as TVs por assinatura chegaram ao País e grande parte da classe média que o endeusa(va) descobriu sua matriz, o David Letterman? Que tem banda, canequinha, piadinha inteligente no início do programa e o cenário de uma cidade iluminada atrás? Que feio, que feeeeio. Escola SS total. Aí, o Faustão traz a dança dos famosos e o Silvio imediatamente traz o “Bailando por um sonho”. É demais.

Mas, ainda assim, Silvio é ídolo. Ele pode. Ele teve a atitude “bambu”, que foi o máximo. E teve aquela entrevista mentindo para a Contigo. Pô, ele tem lastro.


#


E é impressão minha ou tem uma safra de músicas católicas tocadas com uma base rítmica idêntica às músicas do Roupa Nova? Idênticas, mesmo.


#


Tá, o post.



Ok, imaginemos uma nem tão hipotética situação.
- Você morreu, certo. Suponhamos.
E aí, mó galera, passada a consternação, o pretinho básico, a choradeira, blá blá blá, resolve fuçar sua gaveta e encontra o seu diarinho trancado com um mini-cadeado e umas cartas e umas fotos e uns bilhetes e tal. Nem deus sabe o destino que as suas mais recônditas memórias vão tomar.

Imaginem, seria uma droga, nessas condições, ter a vida toda devassada, não é mesmo? Aliás, em qualquer condição, ter a vida devassada deve ser super péssimo.
É. Mas isso era no passado, baby. Passé composé.
Porque agora é muito pior.

Dia desses, eu tava falando com um(a) amigo(a) que(a) não(a) quer(a) se(a) identificar(a) [viram como eu mantenho tudo em sigilo, mesmo? Haha], a quem chamarei ficticiamente de Björk. Porque Björk é um nome legal, ué. Quem nem aquela atriz, Elisângela. Um nome, só, sintético. Björk é quase um conceito. Pois então. Aí, eu tava expondo minhas emoções no meio da noite para Björk. Tudo, tudo, ABSOLUTAMENTE TUDO o que é nosso estará ao alcance do mundo inteiro, do pai, da web, quando a pessoa morrer.

E nada me angustiou tanto, nos dias seguintes.

É um assunto intrigante. Porque pressupõe – REVELAÇÃO! EPIFANIA! CATARSE! – que todos os HDs de dead people foram devassados! Claro que o povo não formata sem ver, claro. Ainda mais se for mulher. A gente é curiosa pacas, não podemos trabalhar com computador alheio, que a gente fuça mesmo. Eu fuço, ó. Assumô!

Eu, que tenho uma bela opinião formada sobre tudo, sobre o aquecimento global, a careca do Anthony na novela das oito, a deputada feia que fez barraco com o Clodovil, o advento dos filmes pornôs para cegos, o novo disco do Manic Street Preachers, enfim, não consegui ainda imaginar uma solução para que o correto fim seja dado ao meu HD: a formatação, seguida da ancestral fogueira velha de guerra. Porque, não se iludam, formatação nem é tão inexorável assim e acho que deve haver modos de recuperar os arquivos perdidos, mesmo formatados. Ou seja – olha que coisa sem noção -, é capaz de nossos arquivos estarem fadados a sobreviver PARA SEMPRE, forever and ever! Cremação já.

E não é apenas um diarinho ou as fotos. É todo um conteúdo audiovisual a compor seus arquivos mais que pessoais. Assustador, isso. Sabe suas mp3 com contos eróticos, suas fotos/vídeos nú*, a senha do seu email/msn, seus textos proibidões, os links, os favoritos, aquela carta digitada que nunca foi entregue por falta de coragem? Antes, esclareço: Jude Law, meu coração é seu. Ok, eu peguei o Fábio Assunção, mas foi tudo apenas uma aventura, um passatempo mundano, uma brincadeira fugaz. Não se abale com as revelações do meu HD.


* Não, não, fotos pelada, jamais. Claro que eu não tenho, nunca tive e nunca terei. Ainda mais conhecendo o you tube, os flogs, a perversidade das pessoas e dos ex-namorados. Acho que a foto mais nua que eu tenho, tirando as de biquíni – e que ainda são comportadas –, é essa que saiu no jornal.



- Sensual, sem ser vulgar. Mas juro que eu estava de tomara-que-caia branco. Papai olha e pergunta: “Mas filha... você estava usando algo por baixo, nera?”. Pô. Mas fiquei super à vontade, me deram champagne e canapés.


Ah, mas MP3 de contos eróticos eu tenho sim. Três. Mas são meio ridículas, sabe. Err. Pois sim. Falei da foto da pessoa nua porque Björk me segredou ter tido fotos em situações, err, metafóricas e metadêntricas, enfim, compro-metedoras [bah, cês já entenderam] no computador, mas que já foram devidamente apagadas, segundo informações de Björk. Mas o exemplo foi só pra vocês terem LOÇÃO da gravidade do conteúdo de um HD. Links, sabe. Coisas do nosso dia-a-dia, tudo gravado. Os logs do msn! ANOS de conversas comprometedoras [opa, dessa vez é sem nenhum trocadilho. Quer dizer...].

Céus, céus. Não poderemos morrer em paz. Catalepsia já! Eu precisarei voltar, pra resolver minha vida! Ou minha morte! Whatever! Claro que meu pai, minha irmã, a imprensa marrom, curiosos e transeuntes irão querer ver meus textos ainda não-publicados no blog. Eles vão ter acesso aos meus arquivos de pesquisa, meus temas inéditos. E às fotos do Paquerinha! Meu deus, as fotos do Paquerinha**!


**Paquerinha: tô completamente vidrada num moço assim, estiloso, descolado, lindo, cavalheiro, engraçado, viajado, misterioso, charmoso, inteligente e lindo de novo, etc etc etc, mas que não me dá tanta bola. Quer dizer, ele super me dá bola até, mas há outros dias em que ele tipo entra e sai do msn sem nem dar as caras, nem diz um “e aí”. E eu acho LINDA essa imprevisibilidade e o micro-desprezo***. Tipo, “ai, será que hoje ele falará comigo?” Tá, vocês jamais entenderão. O fato é que eu coleciono as fotos do paquerinha. O fato é que eu não posso apagá-las, ele era meu wallpaper até um dia desses. O fato é que eu coloquei um aviso com musiquinha e um atalho fixo dele na área de trabalho, para eu saber quando ele está online e quando ele sai do msn. Meu deus, ele nem imagina uma coisa dessas. E vai me achar uma criança de 12 anos, se souber disso. “Não é amooor, é só obsessão”, já diria o forró.


***Micro-desprezo: Irresistível. Mas, ó, é algo espontâneo. Nem adianta fazer em casa, crianças. Tipo, forjar um micro-desprezo fica horrível e afasta. Mas é assim: alguém que, apesar de me adorar, é blasé. E nunca me deixa saber de detalhes da vida dele, sempre deixa alguma coisa misteriosamente no ar, por explicar. Um jeito, enfim, de “nem-te-ligo”. Aí, quando você menos espera, a pessoa puf!, liga. É fatal, é o máximo, o máximo. Não, não, vocês nunca vão entender. É tão subjetivo. E, sobretudo, LINDO.

#

Então. Já pensou, quando eu for famosa, morrer repentinamente sem formatar meu computador e meu HD for parar num leilão na Christie’s, ao lado dos milésimos óculos do John Lennon e de mais uma obra encontrada num porão do Picasso? Aí, a pessoa que arrematar – provavelmente um ricaço de hábitos excêntricos que mora no interior da Inglaterra, numa mansão com carpas e fenos – vai ganhar rios de dinheiro revelando meus segredos. Fará uma biografia não-autoriazada e, o pior, revelará a identidade do Paquerinha e contará de minhas pequenas obsessões e loucuras, como nojos inéditos, o vício de fazer templates pro blog e meus arquivos de word com idéias subversivas e ultra-censuradas. Devassará meus 15 gigas de mp3 arduamente garimpados nas madrugadas, enfim, minha alma.

Preciso pensar em uma saída. Eu podia ser que nem o Batman e ter um mordomo em quem eu confiasse piamente. Ele apagaria sem ler, o meu HD.

- Só se eu ensinasse o Elvis.

O Brasil não precisa saber que eu sou doida, não precisa.
O melhor e o pior de mim estão no meu HD.

... e no celular! Meu deus, o celular. Há os apelidos infames pra alguns contatos.
Aiaiaiaiai.




.playlist

scummy, arctic monkeys
ah! é assim?, wonkavision
3 times and you lose, travis
big bang baby, stone temple pilots
por que você é tão estúpido assim, joseph k
il buono, il brutto, il cattivo (titoli), ennio morricone
menti pra você, mas foi sem querer, pato fu


[em tempo: tsc. a inteligente da Lucy colou esse post por cima do anterior... mas não faz mal, era um pequenininho de ontem. nem faz mal.]



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