31.12.06
25.12.06
15.12.06
12.12.06
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Lucy, 25. ruiva. míope. insone. prolixa. rock star. jornalista. paulistana. mochileira.
aquariana. degustadora de capuccinos. gosta de inventar palavras. anda aprendendo a fazer silêncio. mãe do Elvis, o poodle de olhos verdes.
exímia contadora de piadas de pontinho. dubla rock´n roll suicide, do david bowie. não quebra ovo, muito menos separa clara e gema.
ama bolsas de paninho, livros, músicas, cinema e outras coisas belas. não toquem no meu queixo, não me chamem com diminutivos ou de "minha filha".
sushis? panelada? dreads? perucas e fone de ouvido compartilhados? no, thanks. o primeiro bombom que pega na caixa sempre é o quadradinho - geralmente, o mundy avelã.
and walks on the wild side [tu turu, tututu turu turu...]
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pergunte-me como.
[...]
Nonsense. Último post do ano é isso aí - nothing to lose at all, né mesmo.
E dia 31 é, a rigor, dia da Corrida de São Silvestre. Ou seja, dia do papai se realizar narrando as ruas de São Paulo pra gente pelo 23º ano consecutivo. A tradição da família é assim: enquanto os atletas correm pelas mesmas ruas de Sampa, papai conta as mesmas velhas coisas que ele viveu lá há 15 anos, na frente do mesmo Masp, explica o que o Masp, como a Paulista é grande, vamos até a Consolação, você tem uma tia que mora na Consolação, dobra pra Ipiranga, olha a gente trabalhava ali perto e, olha!, olha!, você nasceu quase ali, no quarteirão de trás, eu sempre pegava metrô ali na Sé e metrô é o melhor meio de transporte, eu ia muito com a sua mãe alí no teatro, o clima lá nessa época é cruel, olha!, olha!, não tem vento pra mexer uma folha de árvore, o Masp, você lembra do Masp?... e, enquanto isso, ele vai aumentando, aumentando, AUMENTANDO o volume da tv. Deve ser pra gente ver melhor.
E papai faz assim, olha!, olha!, com a gente na estrada, no jogo de futebol, na praia, no filme...
Assim é toooodo ano.
Sinto que narrarei São Paulo pros meus netos.
[...]
Curtas
.
Não que eu seja maluca, mas nutro ódios sem motivos às vezes. Um exemplo aleatório: Marcos Pasquim. Nunca fui com a cara desse peludo e... Opa, descobri que o ódio não é exatamente sem motivo. O estranho é que eu não sinto o mesmo por Tony Ramos, apesar de ele ter um peitoral parecendo um tapetão de sala.
O que importa é que eu achava que não tinha cometido pecados tão graves a ponto de merecer Fernanda Lima novamente como protagonista e ainda por cima fazendo parzinho com Marcos Pasquim e seu detestável jeito de espertinho, valentão, bom coração e que ri de tudo. "Ré, ré, ré".
.
Como vocês sabem, é fato que eu sempre tenho uma opinião tranqüila, ponderada e serena formada sobre tudo. Biquínis, bolsa de valores, a capa da Rolling Stone, a crise da aviação, filmes ou a importância da &%¨$##@& da tecla INSERT PARA O TECLADO, ARRUINANDO QUASE METADE DE UM TEXTO QUE EU TAVA DIGITANDO NA MAIOR PRESSA DO MUNDO.
- Nervosa, eu? MAGINA EU TÔ CALMÍSSIMA, CALMÍSSIMA.
[morde o travesseiro, sob controle]
.
Notas Mentais para 2007.
Viajar, viajar.
Cultivar amizades.
Fazer uns fanzines.
Continuar postando.
Quintuplicar a coleção de dvds.
Aprender a cozinhar e a costurar.
Ser mais tolerante com o chocolate meio amargo.
Descobrir meu signo ascendente - já sei qualé a lua.
Chegar ao terceiro capítulo da dissertação com lucidez.
Comprar e ler aquele livro do Mario Vargas Llosa, o das travessuras da menina má.
Usar uma agenda menor, pra ter menos espaço pra anotar coisas e, consequentemente, ter menos coisas pra fazer.
.
Diálogo nonsense pré-reveillon.
Amiga: Mulher, vou usar calcinha vermelha nesse ano.
Lucy: Cara. Mas tu não ia usar roupa branca?
Amiga: E vou mesmo, ora.
Lucy: Hum. Mas calcinha vermelha e roupa branca são, tipo, incompatíveis.
Amiga: É?
Lucy: É. Mas se tu decidir usar mesmo, me chama. Que aí eu vou preparada pra soltar a música da banheira do Gugu. "Roê, roê, roê, roê... Rumba Rumba Rumba Rê!"
.
Diálogo anamariabragárico pré-reveillon.
Ana Maria: O ano de 2007 traz bons fluidos, babalorixá?
Babalorixá: Sim, sim. É um ano 7, representa uma série de mudanças.
Ana Maria: Mas... não seria um ano 9? 2 + 0 + 0 + 7 são NOVE.
Babalorixá: Ahn... É, sim, sim, claro. Mas, err... termina em 7. Enfim, o que importa é que é um ano ímpar. Ano ímpar sempre traz mudanças.
.
Vi há uns dias na Veja que a rede mundial de bares e cassinos Hard Rock Cafe foi vendida por US$ 965 milhões para a tribo Seminole, da Flórida. "Atualmente, mais de 90% do orçamento da tribo provém das receitas de atividades relacionadas com o jogo", informa o Uol.
Hum, pois é. Nada não. Era só pra dizer que achei esquisita a notícia.
But the night belongs to rock lovers. Os Seminole são rock lovers. É o que importa.
[eu ia fazer algum trocadilho com INDIE rock, mas...]
.
A verdade é que eu trabalho em revista de design de interiores, arquitetura e decoração. E escolhi o dia de hoje para torturar chinesamente os leitores assíduos com algumas peças bááááárbaras e perfeitas com que tenho contato quase que diariamente, nesse mundo de luxo, glamour e profiteroles que habito, juntamente com os ricos e famosos. Tá, eu também me torturo com essas coisinhas a que nossa classe social não tem acesso. Tenho pena do dia em que for montar minha própria casa. Porque eu vou querer um de cada, ó.
Primeiro, esse negocinho para colocar comida e água pro gatinho. Ok, eu não tenho gatos, mas isso não vem ao caso. Esse comedor é de total relevância.
Tá, eu também não fumo, mas esse cinzeiro laranja intenso com pés palito 50'S é indispensável.
Cool, coolzérrimo, esse tapete de código de barras.
Eu tenho uma fixação lacaniana por lugares estilosos pra colocar livros.
Vejam agora o conjunto de fruteira, saleiro e paliteiro em aço e linhas puras. Gente, isso é Milão, cês não tão entendendo.
Essa mesa etérea é surreal.
E as geladeiras, as geladeiras?
.
A propósito, a.d.o.r.o a palavra "profiteroles", além de "babalorixás".
.
E um ano novinho em folha, cheio de sorrisos e boas surpresas para todos nós.
- Oh, e eu adoooooro uma surpresa.
Quer dizer, menos o Gugu aqui em casa, tocando aquele maldito sininho estridente e fuçando na minha geladeira e nas minhas gavetas de roupas, naquele quadro que tinha no programa. Eu infarto, claro, só de pensar.
pizzicato five, twiggy twiggy
link
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16:39 |
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.ave, chester
Jaq: Encomendei "farofa rica", para o Natal.
Lucy: Eca, tu curte MIÚDOS?
Jaq: Como assim?
Lucy: A farofa é "rica" exatamente porque tem miúdos.
Jaq: Meu deus! Encomendei UM QUILO.
Lucy: Boa noite e boa sorte.
.ana maria, again
Flows.Inc não pode deixar de prestar essa justa homenagem, recapitulando nesse TOP 15 os melhores momentos do programa de nossa ídola Ana Maria Braga, que sempre faz a alegria da meninada e do maridão.
15. Tempurá de Maçã;
14. Camiseta com aplicações em Pet, com alto relevo;
13. O azeite de boa qualidade refletido na luz do sol;
12. Bijuteria de arame;
11. Mandala de CD;
10. Pururuca no leitão ao vivo;
9. Nhoque com pedacinhos de abacate;
8. Guirlanda de garrafa Pet [40 garrafas picadas viram festão];
7. A sagrada família pobre ["Apresentamos um presépio diferente. Foi feito por Luciano Almeida (sem piadinhas, han), um artesão de Lorena, interior de São Paulo. Nele, a Sagrada Família é retratada como uma família pobre, que recebe a visita de gente famosa, como artistas e políticos. Entre eles: Zilda Arns, padre Antônio Maria, Luciano Huck, Renato Aragão, Xuxa, Ana Maria Braga e Louro José"] Meu. Zilda Arns!;
6. Móbile ["Vamos ensinar como se faz móbiles muito legais e baratos, com bolachas de chope. Material necessário: 17 bolachas de chope, varetas de bambu... Custo total: R$ 2,00. Preço sugerido para venda: R$ 20,00"];
5. O cachorro que fez xixi nela, ao vivo;
4. Feijoada de Frango;
3. Tocheiro de citronela ["Ele pode ser feito de juta ou de papel manteiga. Para fazer um de juta, você vai gastar apenas R$ 0,35 e pode vender por R$ 8. O de papel manteiga sai mais caro: R$ 1 e pode vender por R$ 10"];
2. Brigadeiro de queijo;
1. Peru frito ["Numa LATA DE ÓLEO (de 18 litros), coloque-a no fogo e aqueça o óleo a 155º C. Quando o óleo estiver bem aquecido, coloque DEVAGAR o peru marinado, cubra a lata com papel de alumínio e frite por 50 minutos"].
.notas mentais
.
Coisa interessante que aprendi ao longo do ano foi não depender do Bradesco pra mais nada na minha vida. Afinal, enfim, a.d.o.r.o ter a conta bloqueada no banco às vésperas de pagar meu computador novo e, mais ainda, o "fone fácil" super-mega-prático & funcional que nos disponibilizam nas emergências. CLARO que a opção "conta corrente" não é a mais indicada para resolver problemas com... contas correntes. No "fone fácil", o número a ser digitado era tipo uma opção improvável e insólita, algo como "viagem a bariloche, óculos de grau, torcicolo matutino: digite 2". Aí aparece, como que por encanto, uma voz que me pede pra finalmente digitar a minha agência. Ohh, foi tudo tão mágico e, diria mais, surpreendente. Descubro, então, que preciso recadastrar pela internet minhas letras de acesso. ÓBVIO que não encontraremos o serviço na opção "letras de acesso", mas no obscuro menu "produtos e serviços BDN".
Porque amo a simplicidade de navegar. Sim, isso foi um desabafo.
.
A pior coisa das gripes e dores de garganta é servir de cobaia pras receitinhas caseiras de mamãe, a base de mel, gengibre e uma série de outras coisas que amo e não me fazem engúiar, magiiina. Socorro, alguém diz que eu prefiro fanta uva.
.
A minissérie de Gloria Perez se passa na Amazônia e vai mostrar a cena hype e seringueira no enredo. Ouviremos, ad infinitum et ad nauseum, o inoxidável casseta&planeta repetindo a velha piadinha do "tirando o leite do pau". Mal posso esperar, assim como o DVD com essa temporada do Zorra Total, com o rapaz do "olha a faca!" e a mulher do "aderbaaaal".
.
E o bambu?
:}
.ice, ice, baby
História de meu folclore particular, recuperada por mamãe, após minha suposta demonstração de pão-durismo esta semana.
Estava eu, aos três anos, vendo mamãe preparar suco na cozinha. Daí, ela tira uns gelos da forma e coloca na jarra. Os demais gelos, enfim, foram parar na pia, sem serventia. Mas vejam só.
- Mãe, mãe! Você... você vai jogar esse gelo todo fora?!?!
- Ué, claro, vou fazer mais gelo depois, viu. É só encher a forminha.
- Mas mãe... esse gelo de dentro da pia... ainda PODE SER UTILIZADO.
- ...
Humpf. O que vocês chamam de pão-durismo, eu chamo de "social conscience", tá.
Assim, em inglês mesmo, que é mais bonito.
.a social conscience
Os limites do politicamente correto e do bom mocismo na indústria cultural são cada vez mais testados. E os nossos também. Refletia, essa semana, acerca da necessidade de as pessoas incluírem um "cunho social" e/ou "politizado" nas produções - talvez para que elas pareçam mais "legítimas" ou "sérias", enfim. Algumas novelas até encabeçam campanhas por filhos desaparecidos, doadores de órgãos, contra o preconceito com gays, pra dar um viés "social". Como se entretenimento por entretenimento puro e simples não tivesse o direito de existir ou fosse necessariamente menor e menos importante que filmes ou discos que supostamente nos façam "refletir".
[...]
Ok, eu pensei essas coisas em dois momentos. O primeiro foi no filme que passou na globo, numa dessas noites insones. A sinopse de Lambada, A Dança Proibida, (EUA, 1990) é um primor.
- Filmado durante a febre da lambada, o filme pretende ter a social conscience [segundo o site IMDB]. Uma princesa (Laura Herring) da Floresta Amazônica tenta combater as ameaças à natureza local, que partem de um conglomerado empresarial. Ela vai a Los Angeles com seu amigo, o xamã Joa (Sid Haig), e se alia a um rapaz rico (Jeff James), que a aconselha a procurar a TV para lutar por seu objetivo. Os dois entram num concurso de lambada pra atrair a atenção da mídia para a nobre causa.
link.
Seguem-se, então, as cenas sui generis de índios na Amazônia em trajes APACHES [oh, o sincretismo, o sincretismo] jogando capoeira [a Bahia é bem ali, né, coladinha com Manaus] e hablando español [- "errrtraños aqui en la sêlva"]. A princesa fica altinha com uma bebidinha acolá, do ritual, e cai na lambada lasciva com um silvícola sarado - bem dizer, a dança do acasalamento. Aliás, como vocês sabem, a lambada é um ritmo nativo brasileiro que encantou os estrangeiros nas discotecas de Beverly Hills, durante os embalos de sábado a noite. Enfim, depois que o povo começa a dançar e a se pegar pesaaaado no filme, o engajamento, as mensagens ecológicas e o humanismo edificante são um tantinho esquecidos, pra ser retomados no final. Destaque para as escavadeiras passando por cima das ocas e a princesa se agarrando num pé de pau, inconformada.
Um dia, também criarei um roteiro de filme sobre a cultura americana. Gente obesa e rosada, com sotaque irlandês, andará a cavalo no velho oeste, comendo big mac e bacon com ovo ao som de corais gospel. Eles lutarão contra os latinos de bigode, que tentam atravessar a fronteira pelo deserto, auxiliados pela tribo de rappers - han, han - de colares dourados. Outra locação será a Estátua da Liberdade, no leste da Filadélfia.
[...]
E a expressão "social conscience" com certeza irá hypar no próximo verão, assim como o surpreendente vídeo a seguir [o segundo momento que propiciou minha reflexão], também imbuído de princípios morais e políticos.
Preparem seus corações. Será a nouvelle vague do cinema baiano.
- "Vai, passarinho... Você, como as crianças, também tem direito à liberdade. De que adiantam essas campanhas demagógicas?". Carla Perez em Cinderela BAHIANA [numerologia?]
link.
.aconteceu, virou manchete
E esse ano... passei no mestrado. pedi esmola de madrugada no aeroporto de buenos aires. vi stones & franz ferdinand & U2 & dancei com o olodum na ladeira do pelô. viajei para argentina, rio de janeiro, são paulo, floripa, salvador, campinas, niterói, aracati. tive a salada narrada em salvador. descobrimos pontos turísticos insólitos em meio às belezas naturais de campinas. publiquei um livrinho. perdi um emprego e ganhei dois. desmaiei de estafa. meu cabelo tá cada vez mais bacana. voltei a usar calça jeans. o vício por bolsas e pulseiras aparece com força total. assim como a tara por ricota, queijinhos, granola, acelga, barrinhas de cereais e, err, amandita e pão de queijo com polenguinho. mais uma vez, o jude law me pediu em casamento, mas eu tô me fazendo de difícil. o gmail lançou um chat que quase acaba com minha vida profissional e acadêmica, ao lado do msn. gentilezas. novo pc, com monitor finíssimo. ataques de riso. paixão por novas & velhas músicas. aliás, sou a feliz proprietária de toda a discografia pirata do, uhh, beck. noites e dias de comidinhas, conversas, pizzas sem preconceito & filmes com pessoas bacanas. aliás, putz, quantos amigos & amigas que descobri e redescobri, seja pelo blog ou naqueles momentos em que se está a toa na vida, vendo a banda passar.
Pois é. Amadureci horrores. E era tanta coisa junta acontecendo em série que, aff, parecia que eu tinha tropeçado num despacho e comido a farofa. Mas é isso aí, a gente supera tudo.
A dor, a alegria e as surpresas mudam a gente. E isso é bom, de verdade. A pele fica uma beleza, não levamos as coisas tão a ferro e fogo e eu só tenho a agradecer às pessoas próximas - algumas longe, mas próximas do mesmíssimo jeito - por tudo.
- Aos queridos leitores, obrigada pela companhia, um beijo e um poema.
Ei. Mas não se acostumem com essa minha delicadeza toda. São os panetones, que adoçam e preenchem nosso, err, coração.
.Milágrimas
Em caso de dor, ponha gelo
Mude o corte de cabelo
Mude como modelo
Vá ao cinema
Dê um sorriso, ainda que amarelo
Esqueça seu cotovelo
Se amargo foi já ter sido
Troque já esse vestido
Troque o padrão do tecido
Saia do sério, deixe os critérios
Siga todos os sentidos
Faça fazer sentido
A cada mil lágrimas sai um milagre
Caso de tristeza, vire a mesa
Coma só a sobremesa, coma somente a cereja
Jogue para cima, faça cena
Cante as rimas de um poema
Sofra penas, viva apenas
Sendo só fissura ou loucura
Quem sabe casando cura
Ninguém sabe o que procura
Faça uma novena, reze um terço
Caia fora do contexto, invente seu endereço
A cada mil lágrimas sai um milagre
Mas se apesar de banal
Chorar for inevitável
Sinta o gosto do sal, do sal, do sal
Sinta o gosto do sal
Gota a gota, uma a uma
Duas, três, dez, cem, mil lágrimas, sinta o milagre
A cada mil lágrimas sai um milagre.
Alice Ruiz
reconvexo, maria bethânia
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Quando eu for assistir lá no cinema e ele aparecer, gritarei:
- Herson! Herson Capri!
jorge ben, mas que nada
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e RÉLPIS.
beck, where it´s at
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