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Tive uma iluminação e voltei a postar. Antes da cereja do bolo desse post, contudo, uma breve introdução, através de um diálogo insólito do mês passado.

me: Happy birthday, lindoooooo!!!!!
rafael: :D
me: te mandei uma mensagem do celular da minha irmã, viu?
rafael: pra você também, que tá no timing!!
me: menino, daqui a 15 minutos! podemos fazer aqui um show da virada! hahaha
rafael: hehehehehe. com daniela mercury desabando, por favor. ;)
me: ahahahaha. isso, todos de branco, sambando. "viveeeeer, e não ter a vergonha de ser feliiiiz...."
rafael: "eu fico com a pureza da resposta das crianças" ou então "quem quiser ter um amigo, que me dê a mão"
me: músicas padrão de fim de show, han! todos dão as mãos, é emocionante.
rafael: e as levantam, momento rexona.
me: descerei do alto do ginásio do ibirapuera.
rafael: :)
me: e segue a chuva de papel laminado. as letras passando, terminando o programa.
rafael: apoetose, luxo, CAUSAÇÃO e expiação de pecados (adoro "expiar pecados" e/ou expiar culpa)
me: eu gosto de APASCENTA as ovelhas. Tipo, acho “apascentar” um verbo super culinário. "Apascente esta forma com óleo antes de despejar a massa..."
rafael: hohohohohoh
me: :}
rafael: "profiteroles"
me: profileroles é lindo! opa, 4 minutos! se gugu aqui estivesse, me daria uma banho de champagne.



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Falando em banho de champagne... a cereja do bolo, como prometido. Essa é lá do bas-fond.

Sula Miranda [who? Perguntarão as crianças da década de 90.], em um momento pré-Luisa Ambiel, realiza um “Sonho Maluco” de um fã, em mil-novecentos-e-antes-da-internet, no Viva a Noite. Viva, Viva. Gugu era quase um adolescente, que apresentava uma pulsão um tanto quando lacaniana de jogar champagne nos convidados sempre que podia. Além do layout do maiô da Sula, outro destaque é Narjara Tureta entrando de gaiata, em uma roupinha de TULE, o que foi um plus a mais nesse momento ímpar.

Hum, tags: Escândalo. Causação. Apoteose. Champagne. Maiô.




Link.


- Mas nossa, pára tudo. E as criancinhas, pensem nas criancinhas. Refleti agora sobre minha infância, de novo. É mui.to.le.gal imaginar que eu via banho de champagne na banheira aos cinco anos, coquetel do miele aos oito e emanuelle aos 13. O que não é a formação de um caráter, não é mesmo, minha gente?



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Então, eu vivo dizendo que sou a pessoa mais nojenta do mundo para se ter uma discussão. Antigamente, eu era como esse povo do Big Brother, era uma garota “pavio curto e de personalidade forte”, coisa e tal. Aquela pessoa que desce o morro, calça as tamancas e roda a baiana. Um horror, acabava com a pele. Hoje, não deixei de ser nervosinha, mas ao menos aprendi a direcionar minha raiva intrínseca a outras atividades, como postar, carregar feno no trabalho ou dar socos imaginários nos inimigos nas aulas de Body Combat. Ajuda que é uma beleza, nosso organismo vira um reloginho [céus, como isso é comercial de Activia!], com hora de soltar os cachorros, hora de ser lady, hora de ser intelectual, essas coisas.

Mas sim, e por que eu sou nojenta pra discutir, afinal? Aprendam: porque eu tenho geralmente uma saída padrão diante dessas situações, que funciona praticamente com todas as pessoas que possuem sangue circulando nas veias. Aciono minha face blasé e faço aquelas perguntas-chave básicas que ampliam a raiva do meu interlocutor. Suas veias saltam como as do Zezé di Camargo, é tããão divertido. É legal, é de graça, não engorda. Tipo: “Tá nervosinha, que.ri.da?”. Ou uma que usei dia desses com uma chefe que queria descontar sobre mim sua ira matinal: “Olha, eu não discuto com gente destemperada”. E tem aquela: “Vá tomar uma águinha e depois conversamos, que-ri-din-ho... quando você estiver em condições”. Essas, entre outras máximas, se ditas com uns dois tons de voz abaixo do interlocutor, causam efeitos devastadores e até deixam seqüelas no infeliz. Experimentem.

Um dia ainda vou dissertar mais sobre isso, mas não hoje.



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Patê de roquefort. Com brioches. E suco de uva.
Ainda ganhei Häagen-Dazs [“O mundo se derrete por ele”] Midnight Cookies & Cream, que é quase o preço de um dvd, mas traz sensações que acalentam a alma e o coração. Eu nunca tinha atribuído o adjetivo “superlativo” a nada menor que 150g, até conhecer Häagen, ohhhh, Häagen.

- Porque a orientação do mestrado, que dura SEIS horas na casa da sua professora preferida, não precisa ser entediante.

Ou

- Porque o mundo é belo e justo e você é recompensada pelo dia em que comprou um pacotinho do polêmico Halls MELANCIA por engano. Devia ter um adesivo de Parental Advisory, aquela praga. Pô. Pôôôô.



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Abri outro tópico, esse assunto me inflama.

Esqueçam aquela parte em que digo que sou blasé, esqueçam o que escrevi, fiquei com raiva só de pensar num drops de melancia. [Vejam como sou antiga, ainda tenho “drops” no vocabulário!]. A raiva é mais por imaginar o sujeito na agência que fabrica os Halls tendo essa idéia cretina e estapafúrdia de um drops de melancia, eurECA [momento de trocadilho infame]. Depois, ele apresenta a idéia idiota, o protótipo, e a empresa lança isso pra ser fabricado em massa, EM MASSA, apesar de todas as sugestões da Convenção de Genebra. Sim, nações continuam produzindo armamentos cada vez mais assustadores. Antigamente, lembram?, tinha apenas drops de laranja, limão, morango e tutti-frutti. Pronto, era tudo tão deliciosamente limitado que não tinha como errar.

E ponto pro outro iluminado que inventou o Halls Creamy MELÃO, ponto. É tão ruim quanto, ainda mais se associado àquele sabor lypthus pavoroso, que só o Halls tem. Desce maciiiio como um gato vivo e é tão, hmmm, gostoso quanto uma martelada no dedo, sintam. Pô. Gosta de melão e melancia? Pois vá comer na salada de frutas, pô. Pô! Aí, vocês perguntam: se ela acha tudo tão ruim, porque experimentou? Hum, pois é, me repito a pergunta todo dia. Mas isso não vem ao caso e agora estou aqui pra dar meu testemunho. É ruim pacas e deve ser mais fácil vestir uma calça com franjinhas e permanecer 8 segundos em cima de um touro que agüentar essa bala.

Do jeito que ando descrente com esse sincretismo alimentício contemporâneo, tô esperando é o Halls Alcaparras, sei lá.



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O que importa verdadeiramente é que descobri que a combinação entre uma ampola de vitamina D e um sachê de Elsève dourado operam verdadeiros milagres no cabelo, em uma touca de meia hora. Alguma coisa por aqui tem que dar certo de vez em quando, que é pra me manter interessada na próxima temporada de minha existência.
[a gente acompanha Lost e 24, é isso que dá – a vida se divide em temporadas...]



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Ai, concordem. Eu deveria ter um talk show. Só eu lááá, talking, sem parar.



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Ei, ei. E por onde andam os soldadinhos? Nunca mais vi nenhum... Extinção? Eu sabia que esse tal de aquecimento global ainda traria conseqüencias imediatas que interfeririam no nosso dia a dia. Tsc. Farei aqui uma campanha pelo retorno dos soldadinhos, mártires dessa violência que o ser humano vem praticando contra o planeta Terra. Soldadinhos! Soldadinhos! Uni-vos!





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Fui comentar no blog de uma amiga e, na hora de colocar meu nome, aparece a opção “Escolher uma identidade”. Pronto, baldeou. Que eu saiba, identidade, identidade, tenho só uma. Sou a Lucy, ué. Sei não, mas fiquei assustada com a pergunta da caixa de comentários. Porque na internet agora é assim, o povo tem fake profile no orkut, assina com pseudônimo no blog, encarna um personagem no msn... As pessoas ora se exibem, ora se escondem demais. Veeeery strange.

Mas pensando bem... tenho vários nomes. Porque eu sou Lucy pros íntimos, ué. Luciana, lá no mestrado e quando a mamãe tá com raiva porque cheguei tarde. ALMEIDA, Luciana Andrade de, quando sou citada em bibliografias. [aham, ram] Lili, para parentes restritíssimos. Lucy in the Sky, para o Paul. Ruiva, pra quem não me conhece. Priscila, pros caras incovenientes que me perguntam se a princesa tem nome.

Então, companheiro, se você lê meu blog e me acha parecida com a menina que se chamava Priscila e não te deu bola naquela noite, parabéns, você é um mala incoveniente.



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Medo. E... se eu estiver sendo seguida no orkut?!?!?!?!





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Só dou bola pro Paul. Vejam meu wallpaper e tirem suas últimas dúvidas.






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De fato, algumas pessoas vêm associando minha imagem aos artesanatos com garrafas pets. Ok, mas agradeceria que, quando vocês vissem algum comercial da Prada, da Osklen, da Burberry, da Cantão, da Saad, da Miu Miu, da Le Lis Blanc ou do YSL, também se lembrassem de mim, ó.



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Mas eu quero mesmo é um IPhone.




you should have known better, beatles