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Lucy, 25. ruiva. míope. insone. prolixa. rock star. jornalista. paulistana. mochileira. aquariana. degustadora de capuccinos. gosta de inventar palavras. anda aprendendo a fazer silêncio. mãe do Elvis, o poodle de olhos verdes. exímia contadora de piadas de pontinho. dubla rock´n roll suicide, do david bowie. não quebra ovo, muito menos separa clara e gema. ama bolsas de paninho, livros, músicas, cinema e outras coisas belas. não toquem no meu queixo, não me chamem com diminutivos ou de "minha filha". sushis? panelada? dreads? perucas e fone de ouvido compartilhados? no, thanks. o primeiro bombom que pega na caixa sempre é o quadradinho - geralmente, o mundy avelã. and walks on the wild side [tu turu, tututu turu turu...]

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13.7.07




Antes, gostaria de registrar meu repúdio às vacas, donas de apartamentos lindos que vão no +D, da GNT, pra dizer que odeiam a sala perfeita de sua casa cinematográfica e precisam de uma reforma assim, urgente. Domingo desses, vi um episódio que me despertou uma raiva... a moça tinha a minha idade, sendo que possuía um apê bááárbaro, com um janelão de uns 10 metros de comprimento que dava na cara do Pão de Açúcar. Uma coisa de louco. ‘Minha sala está horrível, goataria de algo mais intimista’.

Intimista? Vai morar numa quitinete na Baixada, ô madame.
Vaca.


...


Da série “notícias relevantes que vão alterar a hegemonia política no hemisfério norte”.

Betty Gofmann está com vacina contra febre amarela em dia.
http://ofuxico.uol.com.br/Materias/Noticias/2006/07/28459.htm

- Betty se preocupa com sua higiene íntima.


...


Depois me lembrem de falar sobre Trevor & Travis – os pirralhos do inferno –, a Super Nanny e o efeito do programa sobre o aumento alarmante do índice de ligação de trompas.




.Les misérables

Quando eu tinha 6 anos [deve ser o milésimo texto que começo assim, começo a me achar chata, nostálgica e repetitiva]...

Tentar de novo, aqui.

Well, em mais uma iniciativa ousada que reitera a responsabilidade social que envolve cada post politicamente correto desse blog, realizo nova cruzada EM PROL da educação em nosso País. Depois de dar a cara a tapa e denunciar os desmantelados, as pessoas de açúcar do ônibus, os cuspidores da rua [anteontem, vi um cara assoando o nariz NO CHÃO DO UNIBANCO, assim, impunemente. ASSOANDO. Foi o cúmulo. Selvagens, selvagens.], os pedreiros tarados, lanço nova alfinetada: os miseráveis.

Afinal, tenho plena certeza de que, quando não houver mais lugar no inferno, os mortos andarão sobre a Terra trajando suas camisas-machão com mocassins, assoando o nariz por toda a parte como se o mundo inteiro fosse um grande Unibanco. E eu preciso garantir um planeta melhor para meus pivetes-cool, minha irmãzinha mais nova, a Valentina do Fantástico e, claro, Elvis, que ainda tem uma vida inteira de fama, mulheres, shows, turnês e tutti-frutti pela frente.

Então. É um lugar comum super válido aquele que diz que algumas pessoas mais abastadas podem se revelar as mais mesquinhas num piscar de olhos. Vou contar aqui a história sem-noção que aconteceu com alguém da minha família, certo. No names, porque nunca se sabe quem lê esse blog. Um dia eu o vi aberto numa redação de jornal, meçam o perigo, o alcance disso aqui. Abafa. É tipo aquela amebinha de laboratório que sofre uma mutação, fica enorme e melequenta e domina os Estados Unidos, sabem. Claro, os EUA. Já viram algum filme explodindo o Cristo Redentor [uau, que subversivo, adorei] ou a Muralha da China? Não, claro. Pois é. E eu já sei como será a entrevista que darei quando eu finalmente dominar o mundo. De mega-hair loiro, maxi-bolsa e maxi-óculos, direi que meu prato favorito é arroz, bife e farofa, que nem a Gisele Bündchen. E que meu segredo de beleza é ser feliz e beber muito líquido. E que eu não sigo a moda, eu sou eu mesma e uso o que me deixa à vontade. Faço Pilates. Tal.



Err, pois sim. O fato é que Björk [meu nome fictício favorito] foi chamada por uma amiga – a quem chamarei educadamente de Vaca 2 [porque ‘Vaca’ já é a mulher da GNT] – para passar uns dias na casa de praia da família dela e tal. Chegando lá, descobre que lá não há quase nada para comer e, PIOR, o gás acabou e a dona da casa, mãe de Vaca 2, NÃO QUERIA comprar um novo botijão [aham, leram certo, NÃO QUERIA. E repito que, há umas 30 linhas acima, eu disse que um cara ASSOOU o nariz no Unibanco. Assim, é que eu ainda não acredito no que eu vi, sabem].

Resultado, não tinha como fazer comida alguma na casa.
- E pedir uma quentinha seria uma boa solução, se não se tratasse de uma praia bizarra do Ceará.

Considere que Björk não come quentinhas de praias bizarras, com ênfase total para os disgusting combos pedidos pela família: 01) asa de frango + baião de dois + nata ou 02) uma panelada ‘bem limpinha’ + farofa + cajuína. E a Vaca 2 sabia disso, tal. E quem disse que a mãe da Vaca 2 ligou pra isso? Björk liga aqui em casa, passada, morrendo de fome, desejando uma batatinha frita mole amanhecida que fosse. Desolada, sem auxilio na casa da própria amiga. Acreditam? A bichinha não tinha mais dinheiro pra comprar comidas, um miojo sequer – e mesmo que tivesse... como preparar, se não havia fogão? Que situação. E, MESMO QUE tivesse dinheiro, come on, era obrigação da anfitriã, mãe da Vaca 2, providenciar a comida dela – ou as coisas mudaram tanto assim desde a minha geração?

Abrem parênteses: a minha geração
Eu só sei que, aqui em casa, as coisas são tãããão diferentes. A sensível diferença que uma boa educação faz, sabe. Mamãe ultimamente anda sem paciência de cozinhar, mas, se alguma amiga dorme aqui, ela prepara café da manhã, pergunta o que a pessoa gosta de comer e tal. Faz uns dois sucos, pra acertar um que a pessoa prefira etc. Como toda mãe das antigas, oferece danone, sanduíche, pizza, água, suco, refrigerante de duas em duas horas. Enche a paciência? Enche. Mas é o certo. Eu lembro que as mães das minhas amiguinhas eram assim também, eu passava o dia rejeitando para ser educada, tipo, “não, brigada / magina, não quero dar trabalho / ôôô, não se incomode / não precisava, tia...”.

E no meu tempo, quando eu era pivetinha, a mãe da amiguinha convidava pra casa de praia e a mamãe preparava uma travessa enorme de alguma coisa gostosa pra levar e sempre recomendava que a gente ajudasse a lavar os pratos depois do almoço e não fizesse bagunça. Aí, chegando lá, a mãe da amiga tinha preparado uma mesa gigante de comidas maravilhosas. E a gente ia lavar um copo e sempre aparecia alguém pra dizer “magina, não precisa, vá brincar na piscina”. O nome disso é “cerimônia”, certo. Mas era uma coisa bem mais educadinha e social do que a filosofia do “Está na minha casa? Azar! Passe fome comigo / Viva mal como eu vivo / Seja refém dos meus horários intransigentes e insuportáveis / Assista à minha novela underground preferida da Band e não reclame / Partilhe de minha sujeira”.
Fecham parênteses

Meu, fiquei altamente chocada com a história de Björk e a falta de educação que infelizmente vem se naturalizando. Afinal, vocês sabem que nós, mulheres [uma espécie sensível que consegue identificar e nomear até oito nuances de uma mesma cor, como rosa, salmão, pink, fucsia, magenta, goiaba, iogurte, violeta... and so on], somos assim, super sentimentais e lacanianas.

E, puts, eu sou o ápice da solidariedade em viagens e casas em geral. Láris está aqui para provar minha bondade: ela me viu passando creme nas costas de uma velha uruguaia abusada do nosso quarto no albergue em Salvador, que tava com queimaduras de sol nas costas e só sabia fazer palavras cruzadas com cara de entojo pro nosso lado, como se a gente estivesse sempre atrapalhando, sabe?
Pitoresco, não?

Entretanto, só passei o creme porque a véia não tava descascando, mas é lógico.

[...]

Well, well. Pois agora virem líquido e mooooooam de tanta saudade de mim. Estarei essa semana na minha III Jornada Anual de Fechamento de Poros, no frio gaúcho, where the grass is green and the sky is blue e onde as pessoas não suam e têm pescoço para usar cachecol.
O julho mais frio dos últimos sete anos no Rio Grande do Sul, êba.
Longe das lycras e dos jornais locais*.



Fiquem, em minha ausência, com essa mensagem de luz, fé e transcendência que aprendi após uma recente viagem à Índia. Puro aprendizado. Bagagem. Dejà-vu. Misticismo. Lenços umedecidos. Um plus a mais. Pan Americano no Rio e superação dos limites e adversidades sociais.

“A principal virtude de ter um mp4 player tocando Wonderful Tonight é não escutar as cantadas vulgares das massas operárias que trabalham em construções”.


* jornais locais: cês não vão acreditar, não vão. Mas eu sempre critiquei a falta absurda de noção dos repórteres e editores da televisão local em escolher entrevistas [‘sonoras’, no nosso jargão jornalístico] para incluir em suas matérias. A última pérola, vi no começo dessa semana: presos escavaram um túnel super sofisticado para fugir, tá. Aí, entra uma entrevista assim, HIPER informativa, de uma velhinha: “Meu filho, mas nunca eu tinha visto uma coisa assim. Só pela TV, né? Aí eu peguei e chamei a Genoveva. ‘Ô Genoveeeva, bora ver lá, rumbora’´. E aí a gente foi [hihihi]”. Ainda me refazendo do susto, esperando a palavra de algum especialista em segurança, algum delegado, QUALQUER boa alma que salvasse a reportagem , vejo a matéria prosseguindo e fechando com novo depoimento decisivo de outro membro da comunidade. Que, tipo assim, alterou o rumo das investigações, sem sombra de dúvida:
- “Rapaaaaz, tem que deixar é na mão de Deus, não é?”.


P.S.: E um cara assoou o nariz no Unibanco. Cééééééééus.






.playlist

top man, blur
be-in, the dandy warhols
la cumparsita, carlos gardel
café para não dormir, supercordas
the drugs don’t work, the verve
you’re speaking my language, juliette lewis & the licks



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