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13.3.07

Ok. Chega de Fábio Assunção.
E dessa tal de Alessandra Negrini.



i. Elvis!





Já começo o post revelando que eu sou dessas pessoas que levam a curiosidade aos extremos e às ultimas conseqüências. Hum. Provei a ração do Elvis, sim, e daí. Só uminha, claro. Ora, eu preciso saber o que meu novo filho anda comendo e constatei que aquele hipotético sabor carne/churrasco que vem na embalagem – e te faz pensar que você tá dando filé mignon pro seu cãozinho – é a mais purinha das enganações.

Notem que eu tentei fazer um mal-sucedido trocadilho com “Purina”, mas não rolou, ué, paciência.

Mas eu fiquei com pena de dar só aquela ração entediante pro bichinho, com gosto de alface velha, daquelas pretas de ponta de estoque. Acrescentei, como a veterinária recomendou, maçã e banana à dieta balanceada. Cês precisam ver o desespero com que ele corre atrás da maçã. Claro, é o único refúgio alimentício gostoso dele. Aliás, ele fala com a maçã e briga com ela. É uma discussão bem feia, ele arma mó barraco com a maçã.

A lição do episódio de hoje deste seriado é que nem sempre curiosidade alimentícia é um bom negócio para nós, humanos. Porque obviamente me arrependi de ter tido esse rompante e experimentado a comida do cachorro.

O mesmo impacto negativo eu tive no caso do leite materno. Ah, vá, não me olhem assim. Eu tinha apenas sete anos, era tão ingênua, minha irmã era um bebê e eu IMPLOREI pra provar do leite da mamãe. Avaliem o arrependimento, avaliem, quando ela colocou numa colher e eu provei. Desceu macio como um gato vivo, pela garganta. Passei mal geral, sacam. Nunca mais quero ver leite materno e o TEMÍVEL colostro, nunca mais na minha frente! Eu preciso pensar em uma solução alternativa, um plano B, para o momento em que eu tiver que amamentar meu pivete. Afinal, as mães querem só o melhor pros seus filhos.
Portanto, acho que vou misturar com Nescau ou sorvete de creme e fazer um shake.

O fato é que, rememorando esses fatos, descobri afinal porque tenho tanto abuso da Cássia Kiss.

- Aquela mulher inteira deve cheirar a leite materno. E isso gera total e completa ojeriza.

E Clodovil também se mostra entendido, a respeito de colostros.





ii. Elvis!


Jaq: Ah, quem precisa de filhos, né? Cachorros são fiéis, não tiram nota baixa, não colocam alargador e nem bebem! A perfeição em forma de cachorro.
Lucy: Fora que não pedem brinquedo de dia das crianças, não amolecem nossos peitos durante a amamentação, só querem colo e que a gente faça coceirinha na barriga dele, e nada mais!
Jaq: E não deixam nossas barrigas flácidas e cheias de estrias. Comem ração, nem é preciso cozinhar. Cachorro é uma jóia. Quero nem saber de meninorréi.
Lucy: E ainda me lambe. Veja se eu preciso de mais alguma coisa na vida. :P


iii. Elvis!


Claro que meu pai já está fazendo planos para que Elvis sustente a casa e pague o investimento que estamos fazendo em vacinas, ração, frutas, caminha especial, shampoos, mordedores e apetrechos essenciais.
A gente tava no supermercado, escolhendo a ração, quando ele veio com uma história:

- Imagina, imagina quanto vale cada filhotinho com pedigree.

CARA, Elvis tem DOIS MESES DE IDADE. É um bebê! Uma criaaaança! Pensa só em roer chinelo e morder nossos pés, nada mais. Magina, se ele pensa em transações, quanto mais comerciais.

Pois o papai vai fazer o que não fez com as filhas dele: quando ficar mocinho, o Elvis provavelmente será levado pro bordel, pra fazer sua “iniciação” e cair no desfrute e na libidinagem com as cadelas desinibidas.

- Mas nenhuma vaca vai tocar no meeeeu Elvis!

Tá, a Frida eu deixo. Só ela. É a donzela prometida, que eu já esquematizei pra ele.

Lucy: Ei, arrumei uma mina pro Elvis. É a Frida.
Gabriel: Ela é tortinha? Tem bigode?
Lucy: Tortinha, de bigode e engessada também. Elvis gosta de abraçar desafios. É um obstinado.


iv. Elvis!


Obviamente, já tenho planos para Elvis e estou pensando na educação dele. Além das aulas de guitarra & violão – afinal, todo Elvis tem como obrigação aprender violão e ser super star -, ele vai fazer trabalhos manuais, como o próprio patchwork, pra roer depois. [Afinal, a caminha dele em patchwork já foi devidamente mordida. Lilás com amarelo, inclusive, é o último grito. Um plus a mais, puro frenesi].

Elvis também é um cão politizado, não é mais uma dessas estrelas emergentes que são cabeça-oca. Faz cocô na revista Veja, demonstrando desde cedo sua propensão para o engajamento e a consciência social. Comprei para ele um mordedor no formato de pãozinho francês, porque ele é autêntico e valoriza o produto 100% local.

Nada de mordedores em forma de esquilos ou outros animais distantes de nossa fauna brasileira. Elvis é olho no olho, é cultura popular, é um cãozinho-raiz.

Aliás, os coitados dos esquilos são os preferidos pra se fazer mordedores, né, coitados. Só ontem, no pet shop, vi uns quinze. Eu, inclusive, passei a infância mordendo um esquilo rosa. Gostava tanto dele, que era capaz de eu estar usando até hoje... se ele ainda estivesse entre nós.


v. Elv...


...tá, tô insuportável. :)

Farei uma tatuagem, para celebrar nosso infinito amor. Um rosto gigante dele na coxa, dentro de um coração com um pergaminho antigo escrito "Elvis Forever".



Pivetes antenados


Tava conversando essa semana com a Jaq sobre pivetes. Filhos, tal. Não, ainda preciso cumprir minha trajetória de sucesso acadêmico e profissional e, portanto, não, não estou grávida de Luis Carlos Prestes. Eu sei que esse blog está sendo transmitido pela Globo Internacional até para Tóquio e Europa e afirmo que se trata de um boato infundado.

Vou convocar uma coletiva!
[sempre sonhei em convocar uma coletiva e dizer "Siga aquele carro!"]



Sim, pois é. Na verdade, apesar de ser uma pessoa impaciente e chata, eu acredito que eu possa ser uma mãe legal, descolada, daquela que desperta inveja nos amiguinhos, sabe. Porque serei uma mãe antenada com as necessidades modernas que meu pivete terá. Será, sobretudo, uma criança fashion, de opiniões marcantes, de gosto musical e estético estiloso e com seu próprio IPod e um blog desde os 4 meses de idade, com resenhas dos últimos shows que ele for. Claro, shows. Meu filho me seguirá nessa vida bandida de groupie.

Desde a gestação, comerei Nutellas, Amanditas, empadinhas, pra ir educando meu filho dentro dos preceitos culinários da mamãe. Eu sou OBCECADA??!?! OBSECADA? OBSSECADA? OBSCECADA, enfim, tenho obsessão por ter uma criança inteligente e espertinha, que saiba ser engraçadinha nas horas certas e que não faça escândalo, jamais, jamais. Tá, é porque eu... hmm, fiz alguns pequenos escândalos quando era bem pequena. Aí, eu me lembro da vergonha dos meus pais e, putz, não quero isso pra mim.

Um dos mais homéricos foi aos quatro anos, no supermercado. Eu queria demais, demais um brinquedo, que era a “escolinha de moda” – aiai, a vocação. Era legal demais, acho que tenho até hoje: sobre uma base de plástic, vários modelos de cabeças, tórax e pernas em alto relevo em plaquinhas de plástico cor de rosa, pra gente montar e criar nossos próprios modelos. Era surreal, de tão bacana. Mas até hoje a mamãe lembra daquela cena infame: eu me jogando no chão e me batendo nas prateleiras, histérica, doida, chorando e implorando. Galera, é feio demais, demais. O povo passava e olhava com aquele ar de reprovação, tipo “Tsc tsc tsc”.

Pois então. Ainda na barriga, colocarei ídolos pop e clássicos para meu bebê escutar, tipo Bob Dylan, Beatles, Beck, Coldplay, ABBA, Radiohead, Belle & Sebastian, Wáis Tráis (White Stripes), Mutantes, Babyshambles. Aquele disco hediondo do Mulekada, fazendo carreira como “É o Tchan” infantil, jamais entrará na nossa residência.

E o lifestyle do meu jovem herdeiro será determinado desde as primeiras horas de vida, ao entrar num quarto com cores cítricas e acrílico, acrílico por toda parte. Pop. Always pop. Nada daquelas nuvens recortadas naquele E.V.A. horroroso, decorando a porta, ou aqueles anjos em biscuit démodé. Aprendam: acrílico em formas sinuosas é o último grito em termos de estilo e revela a transparência, a pureza e a atemporalidade da alma infantil. É tendência, é jovialidade. Falando em tendência, as roupinhas são super importantes – aquele mini-mocassim com lacinho de couro e solado de bolinhas que sobe pelo calcanhar está sumariamente proibido. O pivete usará tênis estilosos, além de camisetinhas de banda, óbvio. Nada de shortinho de tactel.

Outro aspecto imprtante é que a mãe tem que estar integrada ao universo lúdico do pivete. Por exemplo, tem mãe que não entende patavinas de seriados, universos paralelos nos quadrinhos ou os últimos acontecimentos da Fenda do Biquíni, lá do Bob Esponja. Aí a mãe, out, completamente out, vai na loja e traz o Power Ranger amarelo pro filho, sendo que a amarela é uma mulher e os Rangers nem tão mais na moda. Ou então traz uma lancheira do Bambi pro menino ou a sandália do Tigrão. Gente, é démodé. Assim, o pirralho fica puto e envergonhado. Será ridicularizado, humilhado pelos amiguinhos que ganharam os presentes corretos - Simpsons, Snoopy, Batman, Sin City, Lula Molusco -, além de perder a confiança e a referência estética na figura materna.

E aí, o que ele fará? Correrá para os braços do pai, que provavelmente será uma pessoa com mais habilidades manuais do que eu [ah, qualquer um tem mais habilidades manuais que eu] e que saberá desenhar, recortar, montar os Legos Star Wars e jogar Playstation corretamente.

E meu bebê jamais, jamais será ameaçado. Porque minha educação foi roots, cara, mamãe sempre me ameaçava de me levar ao Iprede, à Febem, aos orfanatos, pra eu conferir a desnutrição e o abandono das crianças, quando eu não queria almoçar.

[...]

Tá, só mais uma fotinha do Fábio Assunção.




Ok, essa é a última, viu.




- Viu?





gorillaz, rock the house



link | 16:02 | |

6.3.07

Sussurra, Fabio.



Eis que você, mulher, está navegando na sua própria lancha em uma relempejante noite de tempestade, quando ohhh, ohhh, você encontra o FÁBIO ASSUNÇÃO – mais Brad Pitt do que nunca – boiando a esmo. Então, você salva o peixão e ambos trocam olhares. E trocar olhares com o olho azul do Fábio... enfim. Daí, você se descobre na ilha do Lost, Lost with Fábio, e apenas uma cabana de pescador devidamente abandonada se apresenta como um abrigo safe & warm na tormenta. Aí, ele diz, com aquela voz sensual do comercial da Marisa, que mora no Rio, mas ama Parati e tudo o que falta para Parati ser mais linda é VOCÊ. Na cabaninha rústica, tem uma roupinha limpinha e passadinha de pescador pro Fábio não pegar um resfriado, claro, além de uma despensa com macarrões e sopinhas. Então, Fábio adormece febril e frágil, com um curativo, nada mais que um curativo, naquele tórax LINDO, DEFINIDO E MUSCULOSO. Você, fazendo aquela milenar cena de novela, a das compressas molhadas.

- Não queria acordar você... só queria ver se tava com febre.
- “É maravilhoso ser acordado por você”, sussurra Fábio.

No afã de cuidar de Fabio, só agora você percebeu que sua blusa branca ainda está molhada, mas enfim, você propõe fazer aquele macarrão mais simples que existe, com molho de salsicha. Fábio te olha, morde o lábio e fala, com a felicidade de um comercial de margarina: “Uau, nunca comi nada tão delicioso”. E diz... diz... que sempre sonhou em conhecer uma mulher linda e franca e simples e meiga como você. Apesar de fofo, Fábio é ávido e tarado e tenta tudo, TUDO. Ele quer arrancar sua blusinha na calada da noite, mas você nega, beija, mas nega, diz que não é assim, beija, mas se conheceram agora e está confusa.

- “Eu te entendo. Vou respeitar o seu tempo”, sussurra Fábio.

Não é lindo? Aí, você desconversa e diz:

- Ohh, acho que a tempestade vai demorar. Teremos que passar a noite aqui na cabana.
- "Não será nenhum sacrifício passar a noite aqui, com você", sussurra Fábio.

Em síntese, uma avalanche de frases feitas lindas, que combinam perfeitamente com o fofo do Fábio, antes de subir o áudio da música do Chico Buarque.

Olha você tem todas as coisas
Que um dia eu sonhei pra mim
A cabeça cheia de problemas
Não me importo, eu gosto mesmo assim
Tem os olhos cheios de esperança
De uma cor que mais ninguém possui
Me traz meu passado e as lembranças
Coisas que eu quis ser e não fui
Olha você vive tão distante
Muito além do que eu posso ter
E eu que sempre fui tão inconstante
Te juro, meu amor, agora é prá valer
Olha, vem comigo aonde eu for
Seja minha amante, meu amor
Vem seguir comigo o meu caminho
E viver a vida só de amor

E Fábio pega um colchonete e vai pro relento, dormir, pensando em você sob as estrelas.
Ai, ai.


[...]


Tão diferente do potranco Zé Mayer, nosso Jece Valadão da atualidade, que esbofeteou Helena Ranaldi no último capitulo da novela passada, arrematando a cena com a frase antológica: "É uma pena que você não tenha arrumado um homem pra te dar o que você precisa: SEXO E PORRADA". Ui.


[...]


Cês não tão entendendo, mas desde Labirinto – em que Fábio Assunção vivia André Meireles, um fugitivo lindo e suado que se veste de preto e luta para provar sua inocência no assassinato de um milionário –, Fábio Assunção povoa meus sonhos. E lá se vão noooove anos.
Nem com Hugh Grant a coisa foi assim, tão intensa.

Gilberto Braga reina. E reina forte.


Cotidiano

Eu sou realmente um desastre no ambiente doméstico, com ênfase na hora de fazer compras. Quando eu for morar só, terei diversas dificuldades logísticas, já que na minha casa jamais terá desinfetante ou sabão em pó, por exemplo. Por dois motivos simples. Porque 1. eu tenho uma rinite alérgica matadora e passo a quilômetros de distância da parte dos produtos de limpeza e 2. eu jamais me lembrarei de olhar as partes chatas do supermercado, tipo as carnes cruas e fedidas ou os legumes maçantes.

Diante de tantas novidades tecnológicas em shampoos legais e hidratantes divertidos, como me lembrarei dos alhos e dos fósforos? Curto mesmo é olhar os queijinhos, os biscoitos, os sorvetes, chás e sucos, os danoninhos com coisinhas, as geléias, os patês, os frios, os cereais saudáveis pra misturar com os danoninhos, as massas prontas, o Miss Daisy da Sadia e, tá, algumas frutas, além da indispensável panificação.

Logo, as delicatessens são os melhores e mais glamourosos lugares do mundo para as compras.
Abaixo os supermercados e as vassouras feias expostas.



ibrahim ferrer, la chica del granizado



link | 22:19 | |

2.3.07

Nobody said it was easy
.entre 3 mil eleitos, nós ficamos a dois metros do Coldplay


Eles são tachados de emos, auto-ajuda, moços bem comportados. Afinal, é de rótulos que vive a imprensa. Ora, eu sou imprensa e isso pra mim é tão óbvio... Mas vejamos. Pensemos em rótulos, em “tags” [isso é tão contemporâneo, tags!], em palavras que parecem desde sempre estar entre nós e que reproduzimos direto – muitas vezes, sem saber o que significam exatamente ou sem refletir sobre seu real sentido –, como “mensalão”, “terroristas”, “gordura trans”. Clichês, enfim.



Falo de clichês porque o Coldplay é o tipo da banda que carrega nas costas o fardo de uma série de adjetivos-lugares-comuns, que as pessoas saem por aí reproduzindo a esmo, mesmo sem conhecerem seriamente o trabalho da banda. Outro expediente comum na imprensa é associar a existência de uma banda a outra e fazer diversas comparações entre elas – embora elas não se importem bulhufas com isso. Tipo, nada de vidas independentes: o Oasis só existia com o Blur, os Stones na cola dos Beatles e por aí vai. No caso do Coldplay, a banda não parece ter existência independente do Radiohead [talvez por conta das melodias tranqüilinhas em alguns momentos, do jeitinho Creep de ser ou dos uivos do vocalista nas canções] ou do U2 [cujo frontman bondoso também cura doentes na África com o toque sagrado de suas mãos], por exemplo. Embora as três bandas sigam percursos musicais e estéticos completamente opostos, com propostas distintas.

Basta ver a resenha do Estadão sobre o show. A comparação é exatamente entre Coldplay, Radiohead e U2, vejam só.

Há tempos o Radiohead e o Coldplay não se parecem, a meu ver - afinal, como encontrar um elo entre obras como Amnesiac ou X&Y? Particularmente, não vejo muita razão de comparar. O que disse é exatamente isso: a preguiça mental de se utilizar novos adjetivos e de ouvir novamente os cds, para construir um juízo de valor independente de outras bandas. Lisonjeiro pacas, uma banda em seu terceiro disco ser comparada ao U2 - mas até que ponto isso não é mais um lugar-comum?

Ah, pois é. Esse preâmbulo todo [e “preâmbulo” é uma palavra super legal] é meio que uma defesa do Coldplay, sabe. Eu mesma via a banda como um sub-Radiohead, poucos anos atrás. E achava que cada lugar-comum aplicado a eles era justificado, até ouvir mais atentamente os discos e perceber que, puxa, parafraseando os discos do Bon Jovi e do Elvis, os 28 milhões de fãs que compraram os três álbuns da banda can´t be wrong. De fato, a trajetória de Chris Martin e seus amigos é certinha, sem erros, ousadias ou percalços. Mas disso a imprensa reclama também. Li em muitos sites que “a banda, sem sair de seu repertório, brindou os fãs que esperavam os grandes hits, como Clocks, Trouble e Yellow” ou “sem surpresas, agrada a todos com roteiro infalível”. Ué, se segue um script e toca hits, a banda é monótona e mainstream; se experimenta sair da fórmula, é hermética e instável... Quero ver você, fã do Radiohead, se passar num show com todas as musiquinhas super “assobiáveis” do, sei lá, Kid A... Ninguém quer ir prum show desses pra ouvir b-sides, me poupem.

O que as pessoas precisam refletir é acerca uma coisinha super básica: cada tipo de música se adequa a um momento. E Coldplay é para horas de introspecção. Um exemplo: eu tenho um grande amigo de sala que adora colocar Chico Buarque, Toquinho e Belchior em festinhas. Ok, eu curto o Chico, mas na festinha da faculdade a gente quer escutar The Killers e Raconteurs, coisas up e animadas, dá licença. Então. Há as músicas certas para:

- escutar quando tá chovendo: Mornington Cresent, do Belle & Sebastian | Married with Children, do Oasis;
- ouvir em viagens: Magical Mistery Tour, dos Beatles | Paranoid Android, do Radiohead [deve parecer um clip, ouvir isso no carro. Ainda faço um road movie];
- se empolgar com o comecinho: Hey Bulldog, dos Beatles | Superstition, do Stevie Wonder | What I’d Say, do Ray Charles | Seven Nation Army, dos White Stripes;
- curtir aquela fossa: Lonesome Town, com o Paul | Original of the Species, U2;
- cantar bem alto: Girl, do Beck | Michael, do Franz Ferdinand | Gimme Shelter, dos Stones;
- fazer sexo: ênfase no Serge Gainsbourg e Jane Birkin | Lucille, com BB King | a interminável I want you/She’s so heavy, dos Beatles;
- situações altamente românticas: Wonderful Tonight, do Eric Clapton | God Only Knows, dos Beach Boys | My Love, do Paul | Let’s Get it On, Marvin Gaye;
- amores tortos: The Scientist, Coldplay | Não vou deixar você tão só, Roberto Carlos;
- se passar: qualquer uma do Suede ou do Bowie | Technicolor, dos Mutantes | Misirlou, do Dick Dale – ahhh, o começo de Pulp Fiction! | Bebete Vãobora, do Ben Jor;
- dublar quando tá bêbada: Rock’n Roll Suicide, do Bowie | Chiquitita, do ABBA | Siga seu rumo, Pimpinela.

Mas enfim, err...abafem o caso quanto ao ABBA e Pimpinela. Pois é, a mesma coisa ocorre com bandas como o Coldplay. Oh, eles não são o que podemos chamar de “animados”, ué. Que problema há nisso? Ninguém espere que Shiver agrade naquela baladinha com os amigos... Ah, cês entenderam. Acho que eles não procuram ser uma unanimidade e Coldplay definitivamente não é banda de animar festinha, ué. E isso não é demérito nenhum. Música pra balançar o esqueleto e mexer as cadeiras, até o extinto Vinny fazia. Mas vá atrás de fazer uma canção verdadeiramente tocante e que seja a música da vida de umas 10 milhões de pessoas. É que nem o Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, que é o filme da vida de praticamente todo mundo que o assistiu...

Enfim, eu fui ao show dos caras. E digo que realmente me emocionei e me derramei e me passei com aquela apresentação inesquecível. Fora que os alto falantes tocavam Tomorrow Never Knows, dos Beatles, minutos antes de a banda entrar no palco. Apoteose. Fora o burburinho da chegada de Rodrigo Santoro [belo! belo!] ao show.

E agradecemos todos os dias aos céus que os boatos lançados [ohh, a internet, a internet] sobre um provável show com canções inéditas, e nada além de canções inéditas, eram completamente infundados. Ouvimos, sim, Talk, Speed of Sound, Fix You, Square One, Trouble, The Scientist [lagriminhas!], God Put a Smile Upon Your Face [mais lagriminhas!] e tudo aquilo que esperávamos e sonhávamos ouvir mesmo. Iguaizinhas às versões de estúdio, tudo lindo - ao contrário de um DVD do Lou Reed, em que ele consegue deturpar magistral e horrorosamente as próprias músicas, sendo algumas uns hits seculares. Pois é, saí do compacto Via Funchal, em SP, completamente rendida ao Coldplay e ao carisma e ao borogodó de Chris Martin – ele é um capítulo a parte, porque é todo tortinho tocando piano e violão e consegue ser al-ta-men-te sexy, extasiante e suadinho mesmo assim, oh my god, como ele consegue.

- Gwyneth Paltrow, sua danada.

Como num pub, a atmosfera intimista conquistou a todos e deixou banda e fãs altamente à vontade; como num estádio, empolgou e foi grandiosa pela energia e os sentimentos que despertou. Só quem foi poderá entender a química e tudo o que se passou naquela noite. Evidentemente, seria preferível um show desses bem grandes, de arena mesmo, com bem mais de 3 mil pessoas e preços mais módicos. Mas mesmo assim, foi inacreditável.



Brilho nos olhos.
Esse foi um texto completamente parcial e é por isso que eu adoro ter um blog, ó.

E as perguntas que restaram:
- O que foi “Clocks”?
- O que foi a gente saindo da fila K para a frente do palco?
- O que foram os souvenirs que pegamos? [garrafinha de água do palco, set list, os balões estourados por Chris]
- O que foi o retorno da banda, quebrando o protocolo, após gritos ensandecidos dos fãs pedindo “Shiver”?
- O que foi a banana split nababesca que dividimos com quatro pessoas no Fifties, após o show? E o que é o catchup Heinz?!


Sim, nem contei pra vocês. Mas compramos ingressos de preços intermediários na fila K, lá no limbo, e, na terceira música, já tínhamos passado para a fila D. Virou Brasil e todo mundo esqueceu as manés cadeiras numeradas e ficou em pé, pulando mesmo. Balões, jogo de lasers, blusa rasgada do Chris, vimos de tudo. Só sei que, lá pelas tantas, a gente já estava era na beira do palco e foi tudo ohhh, fantástico. Ora, porque se eu viajo 3000 km é pra encostar os peitos na grade mesmo, ora. E lá nem tinha grade e foi melhor ainda.

Ah, e hoje o Chris tá de níver!

- Apareço mais tarde na tua casa, gato.
Me espera, vai, com aquela serpentina que eu a-do-ro.


.“você tava dormindo?”

Não, não tava dormindo. É que o maior constrangimento de se estar com voz de cantor de blues ou de imitadora da Rogéria, devido a uma laringite AGUDA, é quando as pessoas ligam pra você as 10 da manhã e perguntam se ainda tava dormindo.

Falando em laringite AGUDA, tô meio que proibida de falar, de novo. É uma das maiores torturas para alguém como eu – acho que o único medo que ganha é o de virar diabética e não poder comer doces nunca mais.
Pois é, e ontem fiz, pela primeira vez, o exame do engúio, né. Aquele em que colocam um aparelho IMENSO e desagradável na nossa garganta. O melhor foram as respostas super delicadas da médica para minhas inquietações, tipo: “Sim, doutora... mas esse aparelho, hein... é enorrrme! Por que é tão grandão?!?". E ela: "É claro que é grande. Afinal, eu preciso ter uma parte pro lado de fora, né, pra poder segurar".

Orra, ai, minha testa. Fiquei beeeem caladinha, o exame todo, depois dessa. Fora que ela me deu mó bronca, dizendo: "Olha, tá vendo porque você está rouca? Fala demais, você. Eu te faço uma pergunta e você me responde três coisas...".
Eu queria sumir, ó. Perdi a moral, olha isso.

- Mas podia ser bem pior.

Podia ser meu médico da rinite gatinho, fazendo o exame do engúio. Porque a pior coisa que há é alguém te ver nessa situação vexatória, ainda mais o otorrino lindo por quem você nutre uma paixão platônica, alimentada a cada crise de rinite que me faz parar na emergência. É belo. Mas já basta ele conhecer a beleza interior do meu nariz e ouvidos. Mas engúio nunca! Nunca! É degradante, o processo. Quase tão horrível quanto o ultra-som que descrevi dia desses aqui no blog. A médica coloca uma anestesia amarga como... como... ah, super amarga, amarga pacas, com um spray. Depois começa a tortura de falar vogais por intermináveis 10 minutos com aquele troço na garganta. O horror, ainda mais em se tratando de uma laringite AGUDA. E o tamanho das drágeas de remédios que tô tomando? O maldito fabricante também não sabe o que significa uma laringite AGUDA.


.da série de buscas esdrúxulas no blog

- receita arroz tricolor culinaria mexicana
Caro amigo Tricolor! Bem vindo ao Flows! E aquele 4 X 0 ante-ontem, hein?!

- frases criativas de arrumação e limpeza
... você também tem esse transtorno obsessivo compulsivo?

- duda nagle vídeo
Eu também quero.

- bijuteria em arame hippie
Demodé, fofa. Use acrílico, que está na crista da onda. E, pelo que vi em SP esse verão, as borboletas dominarão a estação.

- Emanuelle and the Last Cannibals
Eu também quero.

- creative nail leblon rio de janeiro
Creative Nail Leblon é mais um produto Polishop? Dos mesmos criadores do Grill George Foreman, do Invisible Bra, do ABTronic System e do meu sonho de consumo, que é a máquina de fazer waffles?

- receita imitação do refrigerante fanta
Essa é velha, é a história do suco de laranja com cenoura misturado com água com gás, acho. Mas o último grito da moda é o Mentos com Coca Cola. Experimente! É uma explosão de sabores! [haha]

- música terra do nunca de angélica da novela Era uma vez
É aquele dueto com o Rodrigo Faro?!?!?!!?

- cachorro para recortar e montar super grande para adolescentes
No meu tempo, os adolescentes não eram chegados a essas coisas.

- mick jagger ex
sou Luciana, mas não a Gimenez.

- maracuja com fungos pictures
fungos pictures? Eeeca.

- quero aprender a fazer guirlanda
Too late, bêibe.

- she-ra a princesa do poder
“Desculpe se eu sou ousadinha”.

- comidas tipicas da califórnia
nachos?

- receita din-din de coco com nescau
Deve até fazer mal pra saúde, isso. Em receitas, o Nescau deve ser substituído, com dignidade, pelos chocolates ao leite genuínos em pó, da Nestlé. No caso do dindin, Nutella até que deve dar um bom efeito. Você gasta 2 reais pra fazer e pode vender por $15, amiga telespectadora*.

- como criar um scrap no adobe photoshop
Medo. O photoshop na mão de criminosos e fofuxuxxx do orkut é um perigo.


*Falando em Ana Maria Braga, a frase ápice da semana passada foi: “Louro José, canela é uma delicia, né. Um sabor tão brasileiro... uma coisa assim, Marília Gabriela cravo e canela”.
E o que são os apliques que ela pôs no cabelo? Parecem aleatórios, uma coisa estranha... é como se o Marco Antônio de Biaggi a tivesse sentado na cadeira e, rodando, tivesse grudado a esmo os fios. Ficou exótico, eu diria.


.agora, a parte carioca das férias



- Toda pessoa de bem deve provar, ao menos uma vez na vida, o crepe gigante de Nutella coberto de morangos generosamente picados em Copacabana. É como encontrar a luz e a elevação espiritual através das coisas simples da vida. Dizem que o terceiro segredo de Fátima trata desse assunto;

- Falando em elevação espiritual, os bolinhos de bacalhau e as empadinhas cariocas acalentam a alma;

- O auge do despojamento foi o que vimos as ONZE DA NOITE em um ônibus carioca: um cinqüentão grisalho de sunga – e NADA além de uma sunga. Tipo, sem pochete, bolsinha, chinelos, toalha ou chaves de casa. Nada. Só uma sunga azul. O enigma seria: Onde diabos ele tava guardando o dinheiro do metrô, Batman?!?!?!

- Sim, desfilei na Sapucaí, pela Grande Rio. Essa informação está misturada aqui no post e vem sem nenhum destaque. Apenas alguns lerão. Porque enfim, eu sou rocker e não quero me expor, tal. Mas foi bacana, vimos Beth “preterida” Carvalho, Grazi, Fernanda Lima, W-a-g-n-e-r Montes, lá-lará-lará-lá-rá!!, e Jorge “barraco desabou” Aragão. Inclusive, eu achava que o samba do Barraco Desabou tinha um cunho social, “a social conscience”, hahaha, imaginem.

- Mas meu sambão preferido continua sendo aquele do ArtPopular, o do “você reclama do meu apogeeeeu... do meu apogeu... até parece que o céu vai desabaaaar... desabo-oou”.

- Tá, e desfilei de camiseta molhada num bloco de carnaval em Santa Teresa. Mas é que tava super calor, e tal.

- Parêntese para a frase pinçada do BBB da semana passada, com o negão indignado, subindo na escadinha da piscina e abrindo o coração, gritando: “Mas o Alemão fica andando por aqui de cueca branca! E MO-LHA-DA!”.

- E voltei viciada em drogas, tipo o Doritos Nachos.


[...]


O crème de la crème do dia é essa cena marcante, emocionante e antológica de Regina Duarte trocando os bebês, em Por Amor. Psicose pura. Possessão, obsessão, catarse. Vejam os olhos saltados e os trovões. O imberbe Marcelo Serrado nem deve ter dormido a noite.
Nada a ver com o post de hoje, mas é que me lembrei desse vídeo agora e tenho um amigo que, a propósito, tá me devendo a performance definitiva da troca de bebês desde o ano passado...



Rafael: algo com obsessão e luxúria, sensual sem ser vulgar.
me: claro, algo artístico.
Rafael: (risinhos meigos e abafados, by regina)
me: nada por dinheiro, é porque a gente gosta.
Rafael: sim. é por amor. e porque queremos a renovação na política. estamos cansados de campanhas demagógicas.
me: voa, passarinho!




the scientist, coldplay



link | 13:44 | |

1.3.07

.god put a smile upon our faces

Título óbvio para o post paliativo, após o show obsessivo, catártico, digno, apoteótico, nababesco, cool, emocionante, loiro de olhos azuis, belo and in the sky with diamonds que Chris Martin fez. Pra variar, assisti encostada no palco e... ohh, a modéstia me impede de prosseguir.

E ainda ficamos pops - vejam no portal da Globo, o G1.







Link.

- Ahh, o Chris suado e enrolado na serpentina e de cueca boxer e segurando um pote de Haagen-Dazs, cantando "god give you style and give you grace... oh yeeeeah" pra mim... Uhhh. Era uma semana de feriado aqui em casa.


Err, enfim. Me passei. Depois posto uma coisa maiorzinha procês, tá.



shiver, coldplay



link | 16:31 | |
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