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Lucy, 25. ruiva. míope. insone. prolixa. rock star. jornalista. paulistana. mochileira. aquariana. degustadora de capuccinos. gosta de inventar palavras. anda aprendendo a fazer silêncio. mãe do Elvis, o poodle de olhos verdes. exímia contadora de piadas de pontinho. dubla rock´n roll suicide, do david bowie. não quebra ovo, muito menos separa clara e gema. ama bolsas de paninho, livros, músicas, cinema e outras coisas belas. não toquem no meu queixo, não me chamem com diminutivos ou de "minha filha". sushis? panelada? dreads? perucas e fone de ouvido compartilhados? no, thanks. o primeiro bombom que pega na caixa sempre é o quadradinho - geralmente, o mundy avelã. and walks on the wild side [tu turu, tututu turu turu...]

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22.1.07

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Ei, bora contar história de alma nos coments?

Deve ser uma espécie de masoquismo enrustido. Eu adoro história de alma, embora tenha pavor, pavor, pavor de espíritos. Até daquele filme em que apareciam pessoas mortas nas fotos dos japas eu tive medo. Ei, tive muito medo. Aliás, ninguém planta o terror como os japas. Por que será? Eles me traumatizaram tanto, que não posso ver um pirralho de olho puxado que já me lembro do Toshio. E a Nanda da novela só quer ser a Samara.


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Troca de pele
Recado aos amigos. Se você exagerou no sol, meu querido, não venha descascar perto de mim. Morro de nojo de pedaços de gente alhêa caindo.


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BBB, again
Ok, se você não gosta de Big Brother. Eu também não tô gostando, na verdade. Mas às pessoas que justificam que esse BBB tá mó mentira pelo fato de não haver "gente do povo" incluída na trama, segue minha polida resposta.

- Quer ver gente normal? Pega um ônibus, pô.

Vai, eu fico uma gracinha com raiva.


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Parental advisory





Eu não sei que complô é esse da indústria capitalista [opa, olha a "social conscience" aí, geeeente] de mostrar apenas situações de final de casamento pro público e querer naturalizar a separação diante da opinião pública. A Globo - especialmente, as novelas da oito -, amam um casal em crise, uns divórcios desnecessários e há diálogos do tipo: "Nossa, eu não queria me separar dele, nós temos um filho... mas hoje em dia, quem nunca separou?". Cara, é daí pra baixo. É uma ode à intolerância. Banalizou, virou Brasil. O cara disse "azul" e a mulher disse "vermelho"? A mulher disse "white stripes" e o cara disse "engenheiros do hawaii"? Pois é preciso "discutir a relação" e geralmente as pessoas "vão dar um tempo". "Vou dormir num apart hotel", diz o potranco José Mayer. E quando os artistas se separam na vida real, vêm até remoçando e aparecem dando "a volta por cima" na capa da primeira Caras, dizendo que o motivo da separação foi um "conflito de agendas"?

Agendas?

Oxe, pois minha vó não tinha agendas, teve 10 filhos e nunca teve essa coisa de discutir mané relação coisa nenhuma... Eu hein. E era mó feliz com meu vô e os dois se balançavam na rede no final da tarde. Tão simples. Juntos, davam milho pro aterrorizante porco preto que tinha lá perto da casa deles, no interior. Oh, era tão romântico.

E aposto que eles não usavam aqueles apetrechos ridículos pra "esquentar a relação", que só acabou quando um dos dois morreu. No século passado era assim, sabe. Mas sim, os apetrechos. Estampinha de tigre, chicotinho, bolinhas esdrúxulas, velas, sei lá. Eu, que tomo remédios tarja pink pra controlar os ataques de riso, não levaria a sério um cara que aparecesse com focinheira e cueca [god, nada mais Carlos Alberto Ricelli que cuecas cavadas, o lance são as boxers. E pretas, assim, bem gigolô.] na minha frente, como já vi em filmes. É um papelão, francamente. "Ei, má, que porra é essa, vai se vestir, vai. Essa sunga é sua ou foi a produção que arrumou?". Aí o cara sai losermente do quarto, cabisbaixo, com a tanga de motivos felinos. Que cena, que cena. Dignidade já, meu povo.

Falando em papelão, ano passado li uma matéria na TPM sobre vibradores. No texto, histórias insólitas de mulheres que tinham vibradores em formato de escova de cabelo, batom e até de borboleta [!] e andavam discretamente com os dito-cujos NA BOLSA! O argumento era exatamente não precisar mais dos homens para sentir prazer. Hum, olha isso. Nada contra vibradores e afins, cada um[a] é cada um[a] e tal. Mas na bolsa, cês me perdoem, mas é over demais. Porque na bolsa, todas as milhares de bobagens que a gente guarda são absolutamente essenciais, do grampinho de cabelo com strass aos lencinhos pra reduzir a oleosidade da pele no meio do dia - que, aliás, são absolutamente indispensáveis no nordeste, onde a pele reluz, reluz. Sim, mas a doida com o vibrador na bolsa. Vibradores não podem ser colocados no mesmo patamar de essencialidade de um gloss, por exemplo.

Imaginem o uso deles, agora. No meio do expediente, na calada da tarde, a dona corre pro banheiro, ah-uh-ah-uh, e volta pro computador, ahn, pede um café e fuma um cigarro, ahhh-uhhh. É isso, é? Come on! Usa um office-boy, minha filha. Aposto que é mais legal. Aí, algumas entrevistadas da matéria achavam isso o auge da emancipação feminina, vejam só. É uma postura absolutamente fake. A triontona que usa vibrador, fica se achando, aí chega em casa, tira o terninho, abre um vinho sozinha, vai ver Sex and The City, toma um Lexotan e dorme chorando, lendo mais um daqueles livros que mostram mulheres que deram a volta por cima. Ouvindo "My All" - conhecida também como a "pior música de todos os tempos" - agarrada ao travesseiro. Medo. Porque a vida é assim. Alguns choram, outros vendem lenços. [ah, os Malvados...]

Uma coisa é a mulher ter o controle do próprio corpo e não ser mais socialmente impelida, necessariamente, em direção à maternidade e à louça suja na pia. É o direito a escolher, a ter prazer e a não se sentir culpada por isso - porque tem muita mulher que ainda acredita que orgasmos são coisas de vadias, imaginem, mas já conversei com gente que pensa assim. Feminismo não é falar grosso, tampouco imitar os homens - que, diga-se de passagem, não são exemplos tããão bons a serem copiados, às vezes. Não é querer superá-los ou se igualar a eles ou, ainda, compactuar com as divisões sexuais de papéis pré-estabelecidos. O lance é conquistar um espaço próprio. Aliás, sequer podemos dizer que os homens garantiram seu próprio espaço ou que construíram isso sem passar por provações. Afinal, alguém já perguntou a eles se eles curtem serem cobrados o tempo todo a provar que são viris, masculinos, os fodas, os racionais, os melhores e os que jamais choram? Pode ser que o homem tenha pavor de barata, ué, mas é obrigado a matar friamente, senão... É muita cobrança pros póbis. E o mais engraçado é que a maioria deles é criada por... mulheres. Hum. Nós definitivamente colhemos o que plantamos.

E o que as mulheres parecem querer hoje é serem vítimas também dessa pressão de serem fortes e independentes o tempo todo. Se eu digo que quero ser mãe e ter uma família, com um maridão que experimente as receitas que aprendo na Ana Maria Braga, é porque sou antiquada, amélia, submissa. Porque se apaixonar é out, casamento é demodé e mais demodé ainda é ter filhos e o ultra-demodé é morar na mesma casa que eles. O lance contemporâneo é a mulher "ter personalidade forte" e não abrir mão de nada, nadinha. Olhaê, as cobranças. E a partir daí se estabelecem os raciocínios do "Homem gosta é de sofrer" e do "Eu não cedo um milímetro". Essa geralmente são as lobas que saem de turma, a noite, "à caça, "vestidas para matar". E bebem feito homens. E umas que conheci BELISCAM os caras que passam. Be-lis-cam. Quer coisa mais ridícula? Algo me diz que os caras têm é medo, muito medo, de grupinhos de mulheres afoitas e bêbadas. Tolinhas. Pois ó, emancipadas, fiquem com suas lições de ordinary life aprendidas na Bridget Jones. Eu mesma, por exemplo, cansei dessa vida de mulher de negócios e curto mesmo é colo e cafuné. Vou nem mentir que adoro ser mulherzinha, com um homem que sustente meus livros, maquiagens e dvds. Eu tô é com mania de ser bolsista, haha. É bom, ó.

*Nota mental: o oposto da mulher emancipada é a paty fresca de shortinho que gosta de fazer escândalo desnecessário. "Ahh, vamos embora desse restaurante, não gostei, não gostei, nhem, nhem" e bate o pezinho com o saltinho de acrílico e faz bico. E tem homem barriga-branca que super curte mulher assim e bate palma para a louca dançar [papai e suas metáforas].

Pois é. Uma das conseqüências mais funestas do aumento de emancipadas no mundo é o conseqüente aumento da desatenção masculina. Explico. Quando as mulheres eram frágeis e femininas, esse comportamento inspirava os homens a abrir portas, a pagar contas, a acender o cigarro, a dar presentinho, essas coisas aparentemente tolas. Hoje em dia não, o cara anda na frente, lá no outro quarteirão, e não tá nem aí pra mulher emancipada dele. Uó, uó.

Se o Jude Law não fosse um cara super gentil, o fogo ardente da nossa paixão não estaria aceso há tantos anos.

Pois é. E ainda há a divisão de tarefas, que é a coisa mais básica do mundo, mas que continua a ser uma utopia, desde o século retrasado. Pode até ser que na empresa haja esse tipo de equilíbrio no organograma, mas em casa, no espaço privado, quantos homens ajudam a mulher a lavar uma louça? Mas é ajudar efetivamente, lavando as panelas com feijão grudado, e não apenas passar uma aguinha nos copos "sujos" de água. É varrer uma casa, é lavar um banheiro, é arrumar as camas também - e não fazer "papel" de marido-do-século-XXI. E divisão de tarefas não é 5% pra um e 95% pra outra, pronto, tá dividido. É não, espertinho. É 50%, 50%. Mas quando a mulher tiver de TPM, tem que ser 70% pros caras, porque a gente fica sem condição. O mau humor e a raiva imperam e não tem emancipação que agüente uma cólica. É a mística feminina.

Então. Emancipação significa questionar e quebrar os estereótipos. E não construir piores, tipo a trintona tarja-preta contemporânea que só come lasanha congelada por não saber nem fritar um ovo e que tem um vibrador disfarçado de rímel na bolsa. Céus.

[...]

Tá, lembrei agora. Teve só um dia que tive inveja dos homens. É que eles não precisam passar pela dor do ultra-som. Tive uma passagem traumática que envolvia o tal exame que, pra quem não sabe, em uma de suas modalidades, precisamos beber água até passar mal, pra barriga inchar, inchar e facilitar a visualização do útero. E essa visualização só ocorre quando a gente tá estourando, é um avanço da medicina que nos remete à Idade Média. Só sei que foi um horror, era puro constrangimento, eu choraaaaava com a mamãe, com vontade de fazer xixi. Não riam, foi puro sorrow & pain. E ela segurava minha mão, dizendo palavras de alento, tipo "Você vai conseguir, falta pouco". Parecia aqueles eternos comerciais em que o pai ensina o pivete a andar de bicicleta. "Vai, vai! Isssso! Meu filhão!". Nessas horas, sempre aparecem aquelas mulheres experientes, que já fizeram todos os exames do mundo, te tranqüilizando com palavras de resignação: "Minha filha é tão novinha, depois se acostuma. Precisa ver como é a endoscopia". AHAM, BITCH. Suando frio, após ter bebido umas três águas de coco e quase um garrafão inteiro de água do consultório, eu tava querendo que todo o time de véas entendidas do ultra-som fossem pastar e me deixassem em paz e em silêncio, curtindo minha dor. Elas que engolissem o endoscópio. Aliás, isso ocorre de fato. Enfim.

Mas até em exames de urina, é tão mais fácil ser um cara. É só mirar no potinho.
Porque aquele tal de "higifly" não pegou mesmo entre nós - porque aí, era a emancipação virando putaria, com a mulher fazendo xixi de pé com o auxílio de um origami. Já imaginou se você é flagrada? O que vão pensar, o que vão pensar?




kinks, you really got me



link | 12:41 | |

11.1.07

Coffee & TV.


I
.chata, eu?


Não suporto duas coisas de início de ano na TV. Aliás, três. As chamadinhas irritantes do carnaval - as bandas têm o mesmo vocalista ou é impressão minha?; o Pedro Bial, pagando de "sou véi charmoso e ainda dou um caldo", falando "salve-salve galera"; e as chamadinhas, também irritantes, do pessoal "de pavio curto e personalidade forte" do Big Brother.

Aliás, pra continuar com três ódios - já que as chamadas do BBB acabaram -, direi que tenho raiva dos "U-húúú!!!" que eles soltam a todo o tempo, sem parar, ad infinitum e às vezes de modo inconsciente e sem motivação aparente. Entrou na casa? "U-húúú!!!" Caiu na piscina? "U-húúú!!!" Tá na festa bombando? "U-húúú!!!" O Bial respirou? "U-húúú!!!" Tá conversando sobre o último livro que leu, na quinta série, o, sei lá, Meu Pé de Laranja Lima? "U-húúú!!!" Tá doido? "U-húúú!!!"

Come on.
Gente feliz, empolgada e que bomba demais é um saco.
Agora eu quero um reality show com emos.


II
.é impressão minha ou...


...das três novelas no ar atualmente na Globo, duas têm pelo menos uma assombração?
Não, não analisarei profundamente os prós, os contras e os in betweens desse fato fantasmagórico. Só tô comentando. Mas anteontem, o capítulo da novela das oito foi super Poltergeist. Impagável a cara da Regina Duarte, sempre com medo, vendo os ponteiros do relógio dançando e rodando, vendo o pano de prato pegando fogo, vendo as bocas do fogão acendendo sozinhas, vendo o rádio ligar sozinho na música-tema da mortinha - que, aliás, na falta do Chopin truando nas cenas do casal-selinho, anda suprindo todo e qualquer buraco de trilha na novela. Tá que nem o "U-húúú!!!" do BBB.

"Não, não diga nada, diga U-húúú!!!"

Só sei que eu, que tenho medo de barata, de mar e até de descer escada sozinha, dentre outros medos sem razão plausível, não tô mais assistindo a essas partes da mortinha não. Eu fico impressionada de verdade, viu? Agora me restaram apenas os trechos educativos do Manoel Carlos, que falam sobre racismo, alcoolismo, divórcios ou "homenagem à trois", segundo minha pequena e ingênua prima do interior.

Ou "ménage a truar", segundo o trocadilho genialmente construído por mim e um amigo durante meu expediente.
[livrai esse blog de todo o patronato. amém.]


III
.enquanto isso, no caribe...


Não precisam fazer tortura nem cosquinha: eu confesso que sou fã da Ana Maria Braga, pronto. Tem jeito não.

Mas sou daquelas fãs críticas e tal. Por isso, vou dizer uma coisa: ela tá pior que a Hebe no conceito "moro na parte sueca do Brasil, where the grass is green and the sky is blue". É a síntese da mais pura falta de noção e eu não sei que amnésia é essa que a região dos Jardins causa nos chiques e famosos. É tipo o "faça esse brinco de garrafa pet, gaste um real e venda por trinta".

Mas enfim. Essa semana, ela tá fazendo programas num cruzeiro chiquéééérrimo e escâââândalo pelo Caribe, eu acho. Aí, ela fica falando pra amiga dona-de-casa - que só consegue comprar um "ticido" pra fazer uma roupinha nova juntando os troquinhos do maridão - que "bom dia, acordou agora?" [8h30 da manhã, quando começa o programa...] e que "QUANDO você vier nesse cruzeiro, vai ficar maravilhada. A comida é DE GRAÇA, inclusa na passagem, não é ótimo? QUANDO você vier a essa ilha, precisa ver esse resort..."

Igualzinho a quando ela foi pra Alemanha, na Copa: "Se você não tinha escolhido lugar pra passar as férias, PENSE COM CARINHO nessa linda vila onde estamos, próxima a Baviera..."

AHAM.


IV
.enquanto isso, social conscience no msn da sister


Amiga: E tu viu, mulher, o vídeo novo do enforcamento do billaden [sic]?
Sister: Ahn? Não foi do Saddam?
Amiga: Claro que naum, doida. Dããã, foi do OSAME, mulher. Do OSAME.

[sic] [sic] [sic] [sic] [sic] [sic] [sic] [sic]


V
.é porque não é com ele


Papai me revelou que um de seus maiores sonhos é me ver com um cabelo imeeeeenso, arrastaaaaando pelo chão, tipo tranças de Rapunzel. "Você tem um cabelo com uma cor tão linda, filha". Ele se decepciona a cada vez que aparo as pontas, sabe. Apesar de eu amar ter um cabelo enorme que nem me deixa 15 anos mais velha e não esquenta a nuca nesse Ceará ameno. Mas enfim, papai não entende patavinas de truques antiidade mesmo. Só sei que ele me chamou pra mostrar na internet uma foto da Camila Morgado, da época de "A Casa das Sete Mulheres", pra me entusiasmar.

- Alguém avisa que eu ia ficar "a cara" do Primo Itt, da Família Adams?



cafe tacuba, el sonidero



link | 07:05 | |
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