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Lucy, 25. ruiva. míope. insone. prolixa. rock star. jornalista. paulistana. mochileira. aquariana. degustadora de capuccinos. gosta de inventar palavras. anda aprendendo a fazer silêncio. mãe do Elvis, o poodle de olhos verdes. exímia contadora de piadas de pontinho. dubla rock´n roll suicide, do david bowie. não quebra ovo, muito menos separa clara e gema. ama bolsas de paninho, livros, músicas, cinema e outras coisas belas. não toquem no meu queixo, não me chamem com diminutivos ou de "minha filha". sushis? panelada? dreads? perucas e fone de ouvido compartilhados? no, thanks. o primeiro bombom que pega na caixa sempre é o quadradinho - geralmente, o mundy avelã. and walks on the wild side [tu turu, tututu turu turu...]

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12.6.07

.nota
ou: compro tempo, quem tem pra vender?


Cês sabem, mestrado não é coisinha pouca não. Ando muito, muito, muito ocupada com essas coisas, sem tempo sequer pra pensar no futuro que me aflige, sem tempo pra aprender a cozinhar, sem tempo de ver a minha liiiinda caixa do Poderoso Chefão que me dei de presente, sem tempo de ler a biografia perfeita do Bob Dylan que chegou hoje pelo correio, sem tempo pra quase nada, enfim. E, como estou mudando a linha editorial [han, han, pretensiosa!] desse blog aos poucos, vou inovar hoje também. Esse é um post com textos alheios, ambos muito bons, que tratam da temática que mais ouviremos no dia de hoje - l'amour, ohh, l'amour.

O primeiro texto é mais realista, enfim. Da Danuza. O segundo, não menos realista [sim, eu ainda acredito nisso. :}], é de um cara cuja escrita e sensibilidade admiro demais. Do Carpinejar. Homens, aprendam.

Enjoy, leitores assíduos.
Segurem a saudade da ruiva. Eu voltarei.
Jude Law, não quero flores de novo esse ano. Você sabe que sou alérgica.



#



Ser feliz no amor
Danuza Leão*



A paixão existe, para o bem e para o mal, e quando acontece é difícil evitar. O trágico é quando se confunde uma paixão com um dos 300 entusiasmos que se têm numa vida. Eu disse 300? Digamos 500, para as mais arrebatadas. E porque as mais e não os mais? Porque as mulheres se apaixonam muito mais do que os homens. Quantas histórias eu ouvi contar a respeito de amores mal resolvidos, traições, sofrimentos – todas escritas por mulheres. A maioria delas se queixando do homem, que não correspondeu com a mesma intensidade ou aprontou. Se esquecem de que a paixão não é um sentimento unilateral e só existe quando vivida a dois.

Voltando: por que as mulheres se apaixonam tanto? Um olhar mais demorado, um telefonema na hora certa, um aperto no braço, e lá estão elas, desvairadas, prontas para qualquer loucura – quando eles permitem, é claro. Homens odeiam responsabilidades e, quando são pressionados, costumam se sair com a frase clássica: “Mas eu nunca te prometi nada”. Prometeu, sim, só não disse as palavras – porque o amigo advogado avisou.

Antes de conseguirem o que mais querem – e todo mundo sabe o quê -, eles fazem de tudo (e as mulheres sabem desde os 3 anos de idade que quanto mais tempo demorarem para entrar no motel maiores são as chances de que a coisa dure). Eles dizem, olho no olho, que nunca sentiram nada de parecido por mulher alguma, e elas – nós, aliás – acreditam em tudo. Mesmo assim, costumamos pedir que jurem, o que eles fazem com a maior facilidade, e aí vamos aos píncaros da felicidade. Como, em momentos de tal gravidade, alguém seria capaz de mentir?

Se um homem quiser ter uma escrava a seus pés, basta que no dia seguinte à primeira transa mande flores dizendo, por escrito, tudo que ela gostaria de ouvir, que é apenas o de sempre. Só que ultimamente os homens têm verdadeiro pavor de ter uma mulher a seus pés, e o que costuma acontecer é desaparecerem no famoso dia seguinte para que não se caracterize nenhum vínculo. É dura a vida.

Por mais que os tempos tenham mudado, o objetivo supremo da maioria das mulheres é ser feliz no amor. Por mais bem-sucedidas que sejam na carreira, por maiores que sejam suas glórias pessoais, se for preciso escolher entre um príncipe encantado e o resto do mundo, elas hesitam. A culpa é dos filmes e romances que, durante séculos, terminaram com a frase “e foram felizes para sempre”. Tudo bem que a mulher mudou, mas ter uma carreira passou a ser importante sobretudo porque precisa se sustentar. Nunca se ouviu falar de alguma que, apaixonada, tenha dispensado o namorado para ir almoçar com uma amiga no shopping. Já eles fazem isso o tempo todo – ou você já ouviu falar de um homem normal que tenha deixado de ir ao futebol porque está apaixonado?

O coração dos homens bate diferente do das mulheres, é ilusão pensar que isso vai mudar. As mulheres lutaram para se emancipar e conquistar seus direitos, mas continuam sonhando com o amor; já os homens já nasceram emancipados, com todos os direitos, e não querem ouvir falar de amor. E assim fica difícil.

*Danuza Leão é cronista, autora de vários livros, entre os quais ‘Na Sala com Danuza-2’ (Arx) e ‘Quase Tudo’ (Cia. das Letras)

Claudia | maio de 2007: p.24




#



Nada mais bonito do que um casal admirando-se
Fabrício Carpinejar**

Não vejo o amor sem a admiração. Admirar é desejar ser igual estando junto. Admirar-se.

Admirar a gentileza do homem jurando por Deus. Admirar sua lealdade com os amigos. Admirar seu jeito esforçado de assumir as contas. Admirar seu cuidado treinado com os idosos, cedendo assentos e lugares nas frases. Admirar os princípios herdados dos pais. Admirar sua masculinidade em sobrecarregar no abraço. Admirar seu riso infantil, sua ingenuidade no tropeço. Admirar sua vivacidade em brincar.
Admirar, admirar-se.

Admirar a conversa que tem com o filho sobre quem cuida de Deus. Admirar seu temperamento sereno em noites de chuva. Admirar sua inquietude para sair com o sol. Admirar sua concentração numa música nova. Admirar inclusive quando ele amarra os sapatos, debruçado como a água nas escadas. Admirar seu nervosismo nas provas, nos concursos, nos exames do trabalho. Admirar sua letra com ânsias de terminar. Admirar sua falta de jeito em dançar, compensada pela alegria de estar contigo. Admirar seu modo de transar, sua fixação por poltronas. Admirar quando ele interdita o dia para arrumar aparelhos quebrados. Admirar o perfeccionismo que o impede de ser totalmente seu. Admirar quando ele dorme no meio do filme e finge que assistia. Admirar suas mentiras encabuladas.
Admirar, admirar-se.

Admirar sua disposição em ser mais velho no medo e ser mais novo no aniversário. Admirar suas meias sem par na gaveta, suas fotos esquecidas de datas, seus recados de telefone faltando números. Admirar sua capacidade em desmemoriar compromissos. Admirar ao circular o sabão nos seios como se fosse uma vidraça. Admirar seu talento em provocar amizades no trem ou na rua, pouco preocupado em se preservar. Admirar quando urra desaforos no estádio, logo ele tão civilizado, tão cordato na família. Admirar quando chora e não se enxerga lágrimas, um choro de soluços, recalcado. Admirar sua vocação para pegar a joaninha da gola e a pôr novamente na grama. Admirar como disfarça que perdeu um botão abrindo as mangas ou o zíper quebrado colocando a camisa para fora. Admirar suas palavras de amor, incompreensíveis, mas terrivelmente musicais, e dizer 'não entendi', para escutar outra vez. Admirar suas calças apertadas, justas como minhas pernas nas dele na cama. Admirar sua respiração pesarosa com o luto. Admirar sua caça de baratas voadoras pela sala e perceber que ele tem mais pavor do que eu. Admirar quando gosta de um livro e me conta tudo como se eu nunca fosse ler. Admirar quando fica bêbado e se enrola no cobertor do meu casaco, desculpando-se por aquilo que ainda não fez. Admirar seus roubos nos tabuleiros de criança. Admirar sua dificuldade em se livrar dos pijamas gastos. Admirar sua barba por fazer em minhas coxas. Admirar quando me busca antes de pedir.

Pode-se admirar um homem sem amá-lo. Mas não amar um homem sem admirá-lo.


**Fabrício Carpinejar é escritor. Seu blog é http://www.fabriciocarpinejar.blogger.com.br/

P.S.: Quadro bonito demais, esse do Klimt.







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deixe-se acreditar, mombojó
little cream soda, white stripes
você vai me destruir, vanessa da mata
ballade at the thirty-five, carla bruni
bei mir bist du schon, the puppini sisters
je t´aime (moi non plus), jane birkin & serge gainsbourg



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