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Lucy, 25. ruiva. míope. insone. prolixa. rock star. jornalista. paulistana. mochileira. aquariana. degustadora de capuccinos. gosta de inventar palavras. anda aprendendo a fazer silêncio. mãe do Elvis, o poodle de olhos verdes. exímia contadora de piadas de pontinho. dubla rock´n roll suicide, do david bowie. não quebra ovo, muito menos separa clara e gema. ama bolsas de paninho, livros, músicas, cinema e outras coisas belas. não toquem no meu queixo, não me chamem com diminutivos ou de "minha filha". sushis? panelada? dreads? perucas e fone de ouvido compartilhados? no, thanks. o primeiro bombom que pega na caixa sempre é o quadradinho - geralmente, o mundy avelã. and walks on the wild side [tu turu, tututu turu turu...]

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18.9.06

Existia vida antes do you tube?

Superestimo muitos desses vídeos. Eles me fazem observar o horizonte com um outro olhar, refletindo sobre a vida, as coisas, enfim, o vento e uma série de outras subjetividades.

Esse, por exemplo, da Xuxa. God, fiquei imaginando que, no meu futuro programa retrô com cartinhas e receitas, jamais, JAMAIS as crianças terão vez e voz. Porque antigamente elas eram muito lentas, afff. E hoje, são prodígio demais. Invariavelmente exigem uma paciência descomunal, um desprendimento, uma elevação espiritual que eu, definitivamente, não tenho. Não brinco de paciência nem no computador.

Vejam o case Pedrinho Malta e o ex-Rique, de América. Uns malas, eu jamais os convidaria pra um churrasco, pra jogar bola na minha grama. Porque eles não iam querer, iam ficar importunando o povo na mesa dos adultos, falando dos seus "projetos" e loucos pra ouvirem que estamos admirados com sua esperteza. Aposto que iam querer provar cerveja, pra mostrar que eram grandes. Recentemente, Pedrinho Malta deu umas entrevistas pra Sonia Abrão dizendo que o personagem dele era um "presente", imaginem.

Não se contentando em ser talento mirim, ainda se espelha nesses atorezinhos politicamente corretos e insossos da Globo - que querem a todo custo sustentar o micro-papel de figurante da Malhação, que só aparece na trama uma vez por semana, varrendo um chão -, dizendo que qualquer personagem loser, sem falas e que não pega ninguém é [respira fundo, agradecido, os olhos comovidos] ... "um presente".

- Falando em crianças-prodígio, o que é aquela pivetinha saxofonista no Gugu? Analisem o potencial destrutivo de uma frase que contenha pivetinha + saxofonista + Gugu.




Mas enfim. Esse programa da Xuxa era a completa ambiência do inferno. Comecemos pelas roupinhas de tecido velho. Até a assistente de palco é mulambenta, bichinha. Aliás, eu deduzi que ela é assistente de palco por ser a maiorzinha, mas nada foi confirmado, né. A Xuxa, que durante anos carregou a vontade de ter cabelos longos e passou toda a carreira usando apliques cacheados longuíssimos a cada clipe e especiais de natal - e tinha que ter sempre uma ventania com véus e flores, pra jogar o cabelo - usa nesse vídeo um pitózinho sintético minúsculo, no alto da cabeça. E nem era na mesma tonalidade, observe.

Desde o início, a Xuxa tá uma pilha, de raiva da produção. O quadro da brincadeira só falta não começar. Aos 56 segundos, a Xuxa se estressa e perde logo a paciência, a póbi. Dá o mó empurrão na criança. Ao 1.11 seg, ela ARRASTA um pivete. Hilário. Fora que eu não entendi de jeito nenhum qual era o prêmio [3.03 seg]. Como sou de 1983 [ano do vídeo], não podia me lembrar disso. Melhor assim, um trauma a menos. Era capaz de eu ter crescido com a idéia fixa de não ter filhos, ainda mais depois de saber da existência de um suposto cordão umbilical que seca e cai, nos bebês. Alguém me diga que isso é mentira, por favor. É um nojo supremo. Mas esses pirralhinhos lerdos se pendurando no cenário, se jogando no chão, mal vestidinhos e cabeludos... ai. Vejo que sou vítima do medo. Isso. Vítima do medo. E vai a menção honrosa pra coletânea que Xuxa anuncia no final do quadro. Deve ser o disco do cão, que devem dar de brinde nas excursões ao inferno. Inclui até um tal de Conjunto ABSINTO. Que Meu Cãozinho Xuxo tocado ao contrário o quêêê.

Desde tempos imemoriais, eu era muito boazinha, sabe. Posteriormente, li na borra de café que sentimentos democratas e humanistas não eram coisa pra mim. Agora que manifesto publicamente minha porção intolerante, misantropa e chata [hahaha, isso era segredo, han!] - "oh, meu blog é uma terapia", eu diria ao Vídeo Show, se fosse atriz da Globo -, imagino que eu seria cruel e maligna com esses pivetes, sem pudores. Provavelmente, minhas paquitas sádicas jogariam essa criançada encapuzada no nosso cantinho da disciplina, um quartinho acolchoado, escuro e com insetos, se elas não entendessem a brincadeira depois da terceira explicação.

Acho que eu seria uma apresentadora infantil ao melhor estilo Jack Bouer.



- Bora pivete! NOW! NOW! NOW! Pega logo o pratinho da brincadeira! Who are you working for? Drop your weapon! NOW!



tiny dancer, elton john


[...]


Falando em purgatório, as histórias de viagem virão aos poucos, mas preciso compartilhar logo isso com vocês. Então. Volto falida à tórrida Desmanteled Land. Duríssimo, o meu retorno, quando constatei a triste realidade de deixar minha São Paulo. No avião, na madrugada, um grupo de cabas desmantelados se instala na poltrona de trás, ameaçadoramente, na calada da noite fria. Eu, sozinha, tão pequena. Desprotegida, escutava: "Bóóóóra, seu piloto, macho réi, decola logo isso aí!". "Éééééras, mas vai não, uma coisa dessa, bóóóra mááácho!". "Marré leeeento, viu. Dá-lhe vozão".

[Embora "dá-lhe vozão" não tenha nenhum significado aparentemente plausível nessa construção, os desmantelados sempre soltam a expressão no meio de alguma frase. Ou então: "Réééé, lião", que é o outro time de futebol local]



Depois do advento de Lost, nunca mais viajei de avião sem mentalizar uma série de coisas. "E se o avião caísse, eu conseguiria sobreviver na ilha com essas pessoas? Encontrar água, caçar, bolar um plano de fuga e lutar pela sobrevivência rodeada por uma vegetação exótica? Guys, where are we?" Não, eu jamais suportaria aquela gente em vida. Na aterrissagem, foi emblemático: um dos passageiros da fileira de desmantelados comentou com outro que não ia precisar, rrééé, passar pela esteira de bagagens, porque tudo o que ele tinha estava ALI - juro, eu não estava crendo que aquilo acontecia. E aponta prum SACO PRETO, desses de LIXO, com seus pertences. Era sua bagagem de mão. E eu só pensava em correr, correr.

Ah, a vida numa bolha. E eu, no último pau de arara, ligando meu sonzinho rocker no último. Mentalizando, entre lágrimas, o mantra do "a viagem será rápida e sem dor, só mais três horas". Óbvio que chutaram minhas costas durante o vôo. Analisei profundamente os prós, os contras e os in betweens envolvidos em meu retorno. Concluí que eu só posso ter ultrapassado minha cota de pecados.


- Mas, por favor, joguem minhas cinzas em Paris.


Observação:
nenhum animal foi maltratado na produção dos posts desse blog.


[Solo de berrante com Sérgio Reis]



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